Mulher pede socorro na web e marido é preso por cárcere privado e violência doméstica

Uma mulher de 38 anos conseguiu se ver livre de uma situação de violência doméstica e cárcere privado depois de pedir ajuda nas redes sociais usando a “Campanha do sinal vermelho”. O agressor, um caminhoneiro de 41 anos, foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (25), na altura do quilômetro 78 da BR-153, em Bady Bassitt (SP).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os policiais receberam o compartilhamento das postagens da mulher, que afirmou que era agredida pelo companheiro.

Ainda segundo a polícia, o casal é de Anápolis (GO) e seguia de Santa Catarina até Brasília (DF) com carga de madeira em um caminhão.

Tendo tomado ciência da relato da mulher, e tendo em mãos a placa do veículo, os policiais abordaram o caminhão em Bady Bassitt. A vítima apresentava sinais de violência no rosto e afirmou que era agredida pelo homem.

O caminhoneiro foi levado à delegacia da cidade, onde foi preso em flagrante por cárcere privado e violência doméstica. De acordo com a PRF, ele era investigado em outros inquéritos pelo mesmo crime, mas não havia medida protetiva contra o agressor.

A vítima foi submetida a exame de corpo de delito e foi ouvida. O homem foi encaminhado à prisão.

Campanha “Sinal Vermelho”

A campanha para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica foi lançada em junho de 2020, em parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

De acordo com o CNJ, a iniciativa visa ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda. Inicialmente, a campanha foi criada em parceria com farmácias do país. Porém, a campanha ganhou força em outros tipos de comércio e também nas redes sociais.

Segundo o Conselho, o protocolo é simples. A vítima deve fazer um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom. Com isso, a mulher sinaliza que está em situação de violência e recebe ajuda dos comerciantes, que devem acionar a polícia.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de G1.
Foto destacada: Reprodução/Instagram.