Cores das mulheres
A maneira como os centros visuais do cérebro de homens e mulheres trabalha é diferente.
Os homens têm maior sensibilidade para detalhes finos e estímulos com movimento rápido, enquanto as mulheres são melhores em discriminar entre as cores.
Isso talvez possa explicar os estranhos nomes que as mulheres costumam dar às cores – elas podem estar realmente vendo cores diferentes, que os homens não veem.
Diferença cerebral
No cérebro há altas concentrações de hormônios sexuais masculinos (andrógenos) em todo o córtex cerebral, especialmente no córtex visual, que é responsável pelo processamento de imagens.
Os andrógenos também são responsáveis por controlar o desenvolvimento dos neurônios no córtex visual durante a formação do embrião, o que significa que os homens têm 25% mais desses neurônios do que as mulheres.
Quando foi pedido aos voluntários do estudo para descreverem cores, ficou claro que a visão das cores pelos homens é deslocada.
Os homens precisam de um comprimento de onda ligeiramente maior para experimentar a mesma tonalidade que as mulheres.
Os homens também têm uma amplitude maior no centro do espectro eletromagnético, onde eles são menos capazes de discriminar entre as cores. Nessa faixa, as mulheres veem mais cores do que os homens.
Rapidez no olhar
Por outro lado, os homens são mais capazes do que as mulheres de resolver mais rapidamente imagens variáveis muito próximas umas das outras.
Uma imagem de barras claras e escuras foi usada para medir a sensibilidade de contraste da visão – as barras eram horizontais ou verticais, e os voluntários tinham que escolher quais eles viam.
Em cada imagem, quando as barras claras e escuras foram alternadas, a imagem parecia tremer.
Variando a rapidez com que as barras se alternavam, ou a proximidade entre elas, a equipe descobriu que a taxas moderadas de mudança, os voluntários perdem sensibilidade para barras mais próximas, e ganham sensibilidade para barras mais separadas.
No entanto, quando a mudança da imagem foi mais rápida, ambos os sexos foram menos capazes de ver com clareza as imagens para todas as larguras de barras.
O estudo Sex and Vision, realizado pela equipe de Alla Chavarga, da Universidade Cidade de Nova Iorque, foi publicado na revista Biology of Sex Differences.
TEXTO ORIGINAL DE DIÁRIO DA SAÚDE
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