Novo medicamento aprovado pela Anvisa reduz risco de infarto e AVC em pacientes suscetíveis. A inclisirana, desenvolvida pela Novartis, é uma injeção que bloqueia a produção da proteína PCSK9, responsável por degradar o colesterol ruim (LDL). Isso permite que o corpo se livre do colesterol prejudicial, evitando o acúmulo nas artérias e reduzindo as chances de ocorrência de um infarto ou AVC.
Estudos comprovam que a inclisirana pode reduzir, em média, 52% dos níveis de LDL em pacientes que já estão tomando a dosagem máxima tolerada de estatinas, o medicamento mais comumente utilizado para esse fim. As estatinas, sozinhas, conseguem reduzir apenas cerca de 26% do colesterol. Portanto, a combinação dos dois medicamentos pode trazer um efeito mais eficaz contra o LDL.
A inclisirana já está disponível na União Europeia e nos Estados Unidos desde 2020 e 2021, respectivamente, e espera-se que chegue às farmácias brasileiras em aproximadamente 90 dias. O preço ainda está em avaliação pela Anvisa.
A grande vantagem da inclisirana é a sua administração por injeção, que ocorre apenas duas vezes por ano. Isso aumenta a adesão dos pacientes ao tratamento, em comparação com as estatinas, que devem ser tomadas diariamente por via oral. Além disso, a injeção tem menos efeitos colaterais, pois atinge diretamente o fígado, evitando o contato com o estômago.
Apesar de ainda não haver estudos que comprovem a redução efetiva do risco de infarto e AVC ou da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares, os resultados promissores em relação à diminuição do colesterol e as características do medicamento trazem esperança aos especialistas.
A inclusão da inclisirana no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda está em discussão, devido ao seu custo elevado. A Novartis pretende dialogar com as autoridades de saúde pública para viabilizar o acesso em larga escala. No entanto, o medicamento pode se tornar acessível somente daqui a dez anos, com a quebra de patente e a produção de genéricos.
A inclisirana é indicada para adultos com hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista. Pode ser utilizada em combinação com estatinas, especialmente para pacientes com níveis extremamente elevados de LDL. A prescrição e a avaliação do quadro clínico devem ser feitas por um médico.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do R7.
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