O amor é o sentimento mais poderoso que existe, somos feitos dele, é a nossa essência, no entanto nem todos nós aprendemos a amar, a dar sem esperar, a ser felizes pela felicidade do outro, mesmo que nada tenha a ver conosco.
Vivemos o amor por conveniência, sentimos o amor do lugar onde obtemos algum tipo de benefício, facilitamos nossa vida, nos sentimos realizados, temos alguém que nos entende, que nos nutre e na reciprocidade damos o que consideramos o melhor de nós. Do ponto de vista de um amor um pouco mais pragmático, o amor tem uma data de expiração.
Essa data de expiração será tão próxima ou remota quanto estivermos dispostos a cuidar do amor que somos, e cuidar é uma decisão, portanto, amar ou parar de fazer isso, como normalmente praticamos, também é uma decisão.
Onde nossos pensamentos vão, veja nossas energias, nosso amor ou nossa falta de amor. Quando pensamos e sentimos que é o nosso relacionamento, assim será, porque vamos agir de acordo com o que está em sintonia com nossos pensamentos dominantes.
Se conseguirmos nos conscientizar do papel de liderança que demos à nossa mente, mesmo no que diz respeito ao amor, podemos trabalhar para construir uma realidade que se aproxime do tipo de relacionamento que queremos.
Quando pensamos positivo, quando decidimos dar mais peso a coisas positivas, sem nos colocar no que pode ser negativo, se nos acostumamos a agradecer, a investir nossos recursos, nosso tempo, incluindo nossas coisas materiais naquela pessoa a quem temos intenções para amar, se cuidarmos desses sentimentos, principalmente de nós mesmos, estaremos promovendo um relacionamento que pode ser mantido.
O amor é regado, cultivado, alimentado, quando paramos de regar aquela pequena planta, esse amor enfraquece e morre. Quando damos prioridade a outras coisas, quando ao lado da planta do amor, semeamos de desconfiança, raiva, descontentamento, crítica, eles consomem todos os recursos que devem alimentar o amor.
Pensar positivamente e falar positivamente do casal faz-nos ter sempre em mente as razões pelas quais decidimos estar com alguém, quando se fazem constantes críticas mentais ou verbalizadas, dirigidas ou não para o casal, enfraquece-se o elo, para substituir os pensamentos do que gostamos ou gostamos, pelo que nos incomoda e nos irrita e sempre energeticamente, receberemos mais daquilo em que focamos nossos pensamentos.
Então, cuidar do amor é um trabalho mais interno do que qualquer outra coisa, significa estar ciente do que queremos construir, sempre resgatando o positivo de cada experiência, comunicando o que realça o relacionamento. Sempre haverá coisas que nos desagradam, que nos deixam com raiva, que nos frustram, mas é em cada um deles que aprendemos a administrá-los, podemos dizer as mesmas coisas a partir da base do respeito, da tolerância e, acima de tudo, da construção.
Obviamente, também há amores que tivemos que acabar mesmo antes de nascerem, porém, quando falamos de relacionamentos normais, amores normais, com bom potencial, as causas da falta de amor, sempre coincidem no descuido. Quando paramos de cuidar do nosso amor, estamos simplesmente deixando que ele morra.
Traduzido por A Soma de Todos os Afetos, via Rincón del Tibet