A atriz, apresentadora e influencer Giovana Ewbank espera seu primeiro filho biológico depois de já ter adotado os pequenos Titi e Bless. Em entrevista à revista Marie Claire, ela falou sobre sua experiência com a maternidade e os desafios e incertezas que encarou ao descobrir a gravidez.
“Nunca quis ter filho, sempre falei sobre isso… Mas só até encontrar meus dois, a Titi, 6 e, posteriormente, o Bless, 5. (…)eu e Bruno decidimos que não queríamos filhos biológicos, estávamos muito bem com a Titi. A gravidez foi uma surpresa e uma loucura – o Bless tinha chegado havia apenas quatro meses. Estava me prevenindo, fazíamos tabelinha, e na semana que descobri a gravidez, iria a São Paulo colocar o DIU. Eu e Bruno ficamos assustados, meio sem reação, sem saber o que fazer.”, conta Giovana.
A apresentadora ainda falou sobre a reação dos filhos ao saber que teriammais um irmão: “Eles ficaram tão felizes! A Titi queria muito um irmão da barriga, sempre me pediu. Primeiro queria um irmão do coração, aí veio o Bless. Aí falava ‘agora quero um da barriga’ e eu respondia ‘da barriga acho que não vem, filhota’. A reação foi tão maravilhosa, principalmente da Titi, que fez eu e o Bruno começarmos a curtir também. A gente tinha muito medo em relação aos nossos filhos – um filho da barriga implica ter um filho branco, e os meus são negros. E eles sabem que o novo bebê [do sexo masculino, ainda sem nome] vai ser branco. Foi a Titi que nos falou: ‘Ele vai ser branquinho igual ao papai’. Com a segurança que as crianças nos passaram, começamos a entender que cabe mais um filho, que o amor se multiplica, não se divide.”
Giovana também relatou seu processo para se tornar mãe de Titi, sua primeira filha. “(…)foi uma surpresa. Estava no Malawi para fazer uma entrevista para o Faustão, e a encontrei. O processo de adoção durou um ano e meio e, nesse meio tempo, fui contratada pelo Vídeo Show. Tinha contrato de dois anos, mas antes disso o processo da minha filha andou e tive de voltar para o Malawi. Lá, me disseram que teria a adoção provisória da Titi e duas opções: ficar lá com ela, e estabelecer residência, ou voltar ao Brasil e esperar que fosse concluído. Não sabia se o período seria de uma semana, seis meses ou um ano. Imediatamente decidi que ficaria. Liguei para o Vídeo Show e expliquei que esperaria a conclusão da adoção da Titi. Tudo levou três meses. No fim, foi a minha licença maternidade.”
A descoberta da gravidez, de acordo com Giovana, trouxe também muitas incertezas. “Dessa vez, quando descobri a gravidez, liguei imediatamente para minha terapeuta – fazia tempo que não ia – e falei ‘precisamos conversar, e tem de ser agora’. Faço terapia lacaniana e disse para ela: ‘Meu Deus, estou grávida. Como é que eu vou fazer para dividir esse amor, para amar os três igual? Não sei o que fazer, o Bless [também adotado no Malawi] acabou de chegar, estou descobrindo o amor dele, ele está descobrindo o meu amor e agora chega esse bebê no meio do caminho. O que faço?’ Mas nessa conversa ela falou uma coisa muito importante: o amor é uma construção, e entendi que cada um tem o seu lugar e o seu momento.”
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