Todos nós, em algum momento, precisamos ou precisaremos recomeçar.
E os motivos para os recomeços são variados: o dinheiro acabou; a paciência se esgotou; o estilo de vida virou uma roupa apertada que já não serve; valores esquecidos precisam ser retomados; é urgente livrar-se do peso da opressão da opinião pública; limites foram ultrapassados; certezas estão abaladas.
Entretanto, é preciso dizer que a motivação para os recomeços nem sempre surge em horas de dolorosa luta interior ou situações de conflito externo.
Os recomeços também podem ser iniciativa de quem quer maior realização e felicidade e para tanto, busca transformações evolutivas nas próprias aspirações, no estilo de ação ou ainda no modo de relacionar-se.
Convém lembrar os recomeços forçados. O recomeço drástico dos fugitivos que precisam ocultar delitos e largam tudo, abdicando da própria história. Recomeço que é de fato, rota de fuga dos erros cometidos.
Aqui, no entanto, falamos de quem recomeça visando o crescimento pessoal e, portanto, não pode abrir mão da sua história (experiências, vínculos, decepções, e cicatrizes).
Ao contrário, a história pessoal é a base que sustentará as decisões de transformação.
A história pessoal de cada um é repositório de referências, modelos e vínculos. Uma bússola que orienta decisões e escolhas. E esse é o ponto crucial dos recomeços que não são contínuos, retos e simples. Exigem rupturas ou cisões. E é aí que chegam os dilemas.
Esses dilemas são previstos, pois não é fácil romper com hábitos e condutas arraigadas. Romper com cadeias de pensamentos prejudiciais à eficiência. Alterar a configuração da teia pessoal de relações. Eliminar atitudes negativistas ou negacionistas que infeccionam o curso de ação e, muito importante, rever papeis familiares e profissionais.
E aí estão! O desafio e o encanto das reconfigurações de vida, próprias dos recomeços. O desafio são os dilemas entre romper ou não; o encanto está na possibilidade de reinaugurar aspectos sensíveis da nossa história.
Os que estão nessa empreitada de mudanças costumam perguntar: como superar o momento dilemático e iniciar o curso de ação?
Podemos comparar o momento inicial das transformações de vida com o que ocorre com o escritor diante de uma página em branco.
Para iniciar o texto, ele precisa achar a primeira palavra. Aquela capaz de desencadear a inspiração e puxar o fio das ideias que pairam no seu pensamento.
Ocorre que se o escritor ficar se debatendo para iniciar, vai se abater e não conseguirá escrever criativamente. Ele precisa agarrar-se às primeiras palavras para iniciar. No começo de tudo, o mais importante é iniciar. Só concebe um texto quem ousou iniciá-lo.
Do mesmo modo é a vida.
É começar e observar algumas condições. Recomeçar exige reflexão. Pede ponderar implicações em confronto com desejos. Requer planejamento ágil e, como vimos coragem para dar o primeiro passo.
Não esqueça que é você quem viverá as conquistas e arcará com o ônus. Então, antes de tudo, escute-se. Ouça seus sentimentos e considere sua intuição. É certo que será fundamental escutar as pessoas significativas, principalmente as que dividirão com você, os resultados das mudanças, mas não se deixe imobilizar pela opinião pública.
Recomeçar é ressignificar-se e à própria existência na luta para encaminhar-se para viver uma vida genuína com sentido e felicidade.
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