Nietszche afirmava que o medo promove mais a compreensão geral dos homens do que o amor, pois o medo quer descobrir quem é o outro, como ele age, como conquistá-lo, como fazer com que ele nos ame da mesma forma, como não saber que ele não fugirá no primeiro embate, o que ele pode, o que ele quer, enfim, enganar-se sobre esta faceta do medo seria perigoso e desvantajoso, pois ficaríamos muito vulneráveis emocionalmente, e, como a maioria de nós não fomos criados e educados para entender e administrar as nossas emoções, estaríamos por assim dizer cavando um buraco sem fundo para depois enfiar o nosso sofrimento mediante a primeira frustração.
Inversamente, o amor tem um secreto impulso de enxergar no outro as coisas mais belas possíveis, ou de erguê-lo o mais alto possível, um modelo de perfeição, sem defeitos, com todos os atributos que desejamos e gostaríamos de receber em troca, como carinho, entendimento, compreensão, paciência, calma, e, não podendo esquecer do principal, um bom sexo. Enganar-se neste ponto, seria para ele, o amor, prazeroso e vantajoso – e assim ele o faz.
Nessas suas fases, sobre amor e medo, trilhamos nossa vida, as vezes mais para um lado, outras mais para o outro, tudo vai depender da felicidade proporcionada ou da frustração e sofrimento gerado. Se estamos bem e felizes, tudo ok, time que está ganhando não se mexe. Se tomamos uma pancada, agora, passemos então para o outro lado e no próximo relacionamento a ordem é “muita cautela”.
Amor ou afeto e medo são emoções primárias, que fazem parte da nossa trajetória evolutiva. Impossível não viver com eles durante a vida, o que precisamos a aprender é aceita-los e administrá-los de uma forma que preservemos nossa saúde emocional e orgânica. Todos convivemos com estas emoções, muitas vezes em desequilíbrio, porque somos humanos, demasiado humanos.
O filósofo diz ainda que é preciso aprendermos a amar, Eis o que sucede conosco na música: primeiro temos que aprender a ouvir uma figura, uma melodia, a detectá-la, distingui-la, isolando-a e demarcando-a como uma vida em si; então é necessário empenho e boa vontade para suportá-la, não obstante sua estranheza, usar de paciência com seu olhar e sua expressão, de brandura com o que nela é singular: — enfim chega o momento em que estamos habituados a ela, em que a esperamos, em que sentimos que ela nos faria falta, se faltasse; e ela continua a exercer sua coação e sua magia, incessantemente, até que nos tornamos seus humildes e extasiados amantes, que nada mais querem do mundo senão ela e novamente ela. — Mas eis que isso não nos sucede apenas na
Música: foi exatamente assim que aprendemos a amar todas as coisas que agora amamos.
Afinal sempre somos recompensados pela nossa boa vontade, nossa paciência, equidade, ternura para com o que é estranho, na medida em que a estranheza tira lentamente o véu e se apresenta como uma nova e indizível beleza: — é a sua gratidão por nossa hospitalidade.
Também quem ama a si mesmo aprendeu-o por esse caminho: não há outro caminho. Também o amor há que ser aprendido.
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