A forte ligação emocional entre mães e filhos aumenta a vontade infantil de explorar o mundo – um efeito também observado no reino animal. Quanto mais seguros nos sentimos em relação à figura materna, mais propensos estamos a viver novas experiências e a correr riscos. Agora os pesquisadores descobriram que esse efeito se reflete também na vida adulta: uma lembrança do toque materno ou do som de sua voz é suficiente para mudar o humor das pessoas, afetando até a tomada de decisões.
A conclusão do estudo desenvolvido na Universidade de Colúmbia pelo administrador Jonathan Levav, professor de administração, foi publicada na Psychological Science. Um grupo de estudantes de administração de empresas teve de escolher entre apostas seguras – títulos com 4% de retorno anual – e jogos arriscados, como investimentos na bolsa, por exemplo.
Na metade dos casos, os pesquisadores tocavam levemente no ombro dos voluntários antes de dar as instruções. Os estudantes de ambos os sexos tocados por uma pesquisadora tiveram maior propensão a fazer apostas de risco do que aqueles confortados por um homem. “O toque feminino pode ter despertado associações primárias, inspirando a mesma atitude observada em crianças pequenas com mães que as apoiam”, explica o autor principal do estudo.
Para confirmar que um toque de uma mulher remete a sentimentos de segurança, os pesquisadores pediram a outro grupo para tomar decisões financeiras após um exercício no qual metade deles escreveu sobre uma época em que se sentiam seguros e apoiados, enquanto a outra parte abordou justamente o oposto.
Evocar uma sensação de insegurança deixou os voluntários do segundo grupo especialmente receptivos ao contato das pesquisadoras e mais dispostos a correr riscos.
No entanto, o toque não é a única fonte de conforto maternal. Em outro estudo, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison “estressaram” um grupo de meninas entre 7 a 12 anos com exercícios de matemática e oratória. Logo depois, reuniram algumas com suas mães e às outras ofereceram apenas uma ligação telefônica.
As garotas que apenas falaram com as mães liberaram tanta ocitocina, o hormônio dos vínculos sociais, quanto as que puderam abraçá-las. Os dois grupos tiveram níveis igualmente baixos de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode explicar por que tantas pessoas ligam para a mãe quando estão tristes.
TEXTO ORIGINAL DE MENTE E CÉREBRO
Esta minissérie de 4 episódios que estreou no TOP 10 da Netflix se baseia em…
Um filme obrigatório a todos os amantes da sétima arte.
A participação do ex-ginasta Diego Hypolito no Big Brother Brasil tem gerado muita preocupação. Segundo…
Estudos indicam que entre 10% e 30% da população já apresentou sintomas relacionados ao esgotamento…
Os especialistas revelam o que pode estar por trás dos gestos e da polêmica escolha…
Se você der a sorte de encontrar este filme no catálogo da Netflix, não hesite…