Por Giovana Feix
Aprender, memorizar e se equilibrar: o que essas habilidades têm em comum? Bem, todas estão relacionadas com o hipocampo, área do cérebro que pode ficar comprometida com o envelhecimento. Mas um estudo do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas revelou uma prática especialmente bem-vinda para essa região: a dança.
Os pesquisadores compararam a atividade com treinos de resistência e flexibilidade. Aí perceberam que, principalmente em termos de equilíbrio, mexer o corpo ao ritmo da música é mais vantajoso. Isso porque as mudanças de movimento típicas do bailado aprimoraram essa função mais do que os exercícios clássicos.
Fora que os mais velhos precisavam se lembrar das coreografias – o que, de quebra, favorecia a memória. “Dançar ainda melhora a autoestima e o estado de espírito”, nota Cristiane Peixoto, educadora física especializada em envelhecimento da Cia Athletica, em São Paulo.
Dance com segurança
As aulas de dança são ótimas, mas, como qualquer atividade física, demandam cuidados. “Você pode se esforçar e ficar cansado, mas não deve sentir dor”, enfatiza Cristiane. É preciso respeitar os limites do corpo. Sempre!
TEXTO ORIGINAL DE SAÚDE ABRIL
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