Por Raquel Brito
Pedir ajuda não é sinônimo de fraqueza ou de vulnerabilidade. Na verdade é justamente o contrário: pedir ajuda é um ato de valentia através do qual conhecemos a importância de assumir nossas limitações e de reconhecer o papel que os outros têm em nosso crescimento.
Nesse sentido, podemos afirmar que pedir ajuda é um ato de humildade e de coragem, pois através do pedido de ajuda reconhecemos o valor das outras pessoas e lutamos contra a habitual pressão em relação a ideia de sermos autossuficientes.
Assim, com comentamos em outras ocasiões, o ser humano e seu complexo sistema psicológico foram desenhados para a cooperação e a relação com o seu entorno em favor do desenvolvimento coletivo.
Quando pedimos ajuda também estamos dando um voto de confiança aos outros, pois mostramos uma parte importante do nosso ser para que “outra pessoa cuide dela”. Com esse simples ato, fortalecemos nossos vínculos. Somos honestos e consideramos aqueles que nos cercam quando acreditamos que podem fazer algo por nós.
Tendemos a pensar no pedido de ajuda como uma faca de dois gumes que permitirá que outras pessoas se aproveitem de nós, ou que irá ferir nossa independência, ameaçando gravemente nossa capacidade de fazer as coisas por nós mesmos.
Não nos faltam motivos, mas a verdade é que não podemos viver desconfiados de que uma bigorna vai cair na nossa cabeça enquanto caminhamos pela rua. Com isso queremos transmitir a ideia de que as barreiras que impomos a nós mesmos são úteis quando a situação requer uma defesa, não depois.
Pedir ajuda também é uma boa forma de começar uma relação com alguém, além de ser uma habilidade social básica indispensável para o nosso bem-estar. Desse modo, assim como gostamos de ajudar, os outros também se sentem bem em agir dessa maneira.
Por isso, deixe para trás essa necessidade de orgulho e de se sentir infalível, assim como os cuidados excessivos em compartilhar o que acontece em nosso interior. Por outro lado, a vergonha também não faz sentido em certos momentos.
O medo do negativo é um dos fatores mais transcendentais, pois a possibilidade de sermos julgados e de que os outros vejam em nós alguma suspeita de “fraqueza” que nos torna vulneráveis nos causa pavor. Por isso, para pedir ajuda a alguém são necessárias a confiança e a sensação de conforto diante dos outros. Se não trabalhamos nesses dois pilares, os intercâmbios não fluirão como deve ser.
Por todas estas razões, não vale a pena perder a oportunidade de experimentar a bondade dos outros e de melhorar nossa visão do mundo. Quando pedimos ajuda todos saem ganhando, pois pedir é tão enriquecedor quanto dar. Ajudar é maravilhoso, mas deixar que nos ajudem não é nada mal. Vale a pena tentar.
TEXTO ORIGINAL DE A MENTE É MARAVILHOSA
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