A ansiedade generalizada, tida como a mais conhecida das ansiedades, é uma doença que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e 9,3% da população mundial. De acordo com o médico psiquiatra Cyro Masci, os portadores do problema generalizado ficam preocupados de forma excessiva com trabalho, dinheiro, saúde, família, escola etc. “Em resumo com tudo que possa remotamente dar errado”, explica o especialista.
Cyro Masci sugere algumas perguntas que qualquer pessoa pode fazer a si mesma para saber se sofre com a ansiedade generalizada . Confira:
Pergunta 1 – A preocupação atinge várias coisas, eventos ou atividades?
Pergunta 2 – A preocupação persistiu por, no mínimo, seis meses e esteve presente em praticamente todos os dias?
Pergunta 3 – Existe dificuldade em controlar essas preocupações?
Pergunta 4 – Os sintomas causam desconforto considerável?
A pergunta número 1 relaciona-se com o próprio nome do problema, uma vez que trata-se da ansiedade generalizada, ou seja, que afeta vários aspectos da vida pessoal.
A segunda questão, segundo o especialista, mostra que a ansiedade generalizada não é um fenômeno de curta duração e eventual, mas persistente.
Para refletir sobre as duas últimas questões, o médico psiquiatra lembra que, em geral, a preocupação é acompanhada por pelo menos três sintomas corporais, especialmente inquietação, cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular ou dificuldade com sono. “Todos esses sintomas podem pertencer ao quadro de ansiedade e não devem ser atribuídos apressadamente ao estresse comum a todas as pessoas”, orienta Cyro Masci.
De acordo com o especialista, se você respondeu afirmativamente a mais que três dessas perguntas, é aconselhável fazer uma avaliação especializada, pois é muito provável que sofra de ansiedade generalizada.
“Como esses sintomas podem ser provocados por doenças orgânicas, medicação ou substâncias que esteja ingerindo, além de mudanças hormonais, é conveniente que a avaliação seja realizada por médico, se possível um psiquiatra. Devido à sua formação, este profissional pode tanto avaliar as causas orgânicas quanto comportamentais”, explica Cyro Masci
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Correio do Povo.
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