Cientistas descobriram uma proteína que pode proteger contra a doença de Alzheimer. A descoberta, publicada na Science Advances, pode levar a uma potencial terapia para a doença.
Um dos autores do estudo, Dr. Douglas Green, imunologista do Hospital St Jude Children’s Research, Memphis, disse: “Aprendemos sobre esse caminho no contexto da pesquisa de tumor cerebral.
“Mas tem implicações importantes para doenças neuroinflamatórias e neuro-degenerativas.
“Mostramos [a] deficiência de LANDO – a proteína descoberta pelos cientistas, combinada com o envelhecimento, pode levar à doença de Alzheimer em camundongos – e há evidências sugerindo que este também pode ser o caso em humanos”.
Pesquisas anteriores da mesma equipe encontraram LANDO dentro das células microgliais, as células imunológicas primárias do cérebro e do sistema nervoso central.
Quando seus genes foram deletados, o Alzheimer se acelerou em roedores de laboratório. Os testes também descobriram que o LANDO protege contra a neuroinflamação, uma marca registrada da doença.
Funciona como um lava-rápido para prevenir o acúmulo de uma proteína tóxica chamada beta-amilóide, que elimina neurônios – causando perda de memória e confusão, dizem os pesquisadores.
A via recém-identificada também pode produzir estratégias para desencadear a resposta imunológica contra tumores cerebrais malignos.
O autor principal do estudo, Dr. Bradlee Heckmann, também de St Jude, disse: “Muitos dos dados sobre LANDO sugerem um papel significativo nas doenças neuroinflamatórias e neurodegenerativas.
“Também existe uma grande possibilidade de que possa ser utilizado como terapia contra o câncer ou mesmo doenças infecciosas que dependem de processos semelhantes para a sobrevivência.”
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Good News Network.
Foto destacada: SWNS12.