A infância é um período crucial para o desenvolvimento emocional e social, e as amizades formadas nessa fase desempenham um papel fundamental na formação de características que podem persistir por toda a vida. Ao site Minha Vida, a psicóloga Lizandra Arita, da Clínica Mantelli, explicou que essas experiências deixam marcas profundas, muitas vezes sem que as pessoas percebam.
“As experiências vividas nesse período da infância realmente podem moldar comportamentos e características que carregamos para a vida adulta. E o fato é que muitas vezes nem percebemos essa influência”, explica Lizandra.
Confira seis comportamentos comuns em adultos que cresceram cercados de amigos na infância:
Convivência com diferentes grupos de amigos durante a infância promove flexibilidade social, permitindo que essas pessoas se sintam à vontade em contextos novos, como mudanças de emprego ou ambientes sociais.
Quem cresceu com muitas amizades pode desenvolver uma busca constante por validação externa. Esse comportamento, segundo Arita, está ligado à internalização precoce da importância de ser aceito pelos outros.
Desde cedo, o contato com grupos estimula a colaboração e a resolução conjunta de problemas. Isso se reflete em adultos que lidam bem com dinâmicas de grupo e se destacam em ambientes que exigem trabalho coletivo.
As brigas e desentendimentos típicos da infância ajudam a construir habilidades de negociação e resolução de conflitos. Essa capacidade frequentemente acompanha a pessoa em sua vida pessoal e profissional.
Por outro lado, a constante interação social na infância pode gerar desconforto em momentos de solitude na vida adulta. Segundo a especialista, essas pessoas podem se sentir inquietas ou desconectadas quando estão sozinhas.
Conviver de forma próxima com amigos desde a infância contribui para uma maior sensibilidade em relação aos sentimentos alheios, tornando esses adultos mais atentos e compassivos.
Essas características podem ser tanto uma vantagem quanto um desafio. A facilidade de adaptação e empatia são qualidades altamente valorizadas em diversos contextos, enquanto a necessidade excessiva de aprovação social e a dificuldade de lidar com a solidão podem prejudicar o bem-estar emocional.
Lizandra Arita sugere práticas para lidar com os comportamentos herdados da infância:
“Reconhecer essas influências e aprender a equilibrá-las pode ajudar a aproveitar melhor as lições da infância, enquanto ajusta o que já não serve para sua realidade atual. Afinal, o autoconhecimento é a chave para viver relações mais saudáveis e autênticas”, conclui Lizandra.
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