De acordo com um estudo recente realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, entre os principais fatores predominantes para o desenvolvimento de demência estão a herança genética, doenças cardiovasculares, o tipo de alimentação e diabetes. Ao todo, 164 pessoas participaram no projeto.
Em um terço dos indivíduos que realizaram o teste, a presença da variação genética APOE4 foi o fator determinante para que os sintomas surgissem num período menor do que em relação aos seus pais. De acordo com o autor do estudo, Gregory Day, a pesquisa pretendia identificar quem terá demência e adicionalmente tentar descobrir o momento exato em que a doença irá manifestar-se.
Ainda de acordo com Day, a pesquisa foi concebida para, primeiramente, procurar formas de adiar o aparecimento dos sintomas, já que, atualmente, a ciência ainda não é capaz de modificar os genes que contribuem para o distúrbio degenerativo do cérebro. Contudo, a compreensão de como a demência progride e em que idade tem maior probabilidade de se manifestar pode ser essencial para a criação de novos tratamento.
Relacionando os dados recolhidos com informações obtidas através de amigos e familiares, foi possível estabelecer um parâmetro de quando a patologia começa a manifestar-se. No caso de pessoas cujo apenas um dos pais sofria de demência, o período médio é de seis anos e um mês antes, já quando os dois pais apresentavam o distúrbio, o tempo é de 13 anos.
A doença que está mais ligada à demência é o Alzheimer, cujo número de pessoas portadoras desta síndrome está em cerca de 5,8 milhões. A estimativa é que de 10% até 15% das crianças, filhas de pacientes de Alzheimer, desenvolvam o sintoma.
O estudo está disponível em JAMA Network Open e teve o apoio do Instituto Nacional de Envelhecimento e Institutos Nacionais de Saúde.
***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações Notícias ao Minuto.
Foto destacada: Reprodução.
td_block_ad_box spot_id=”custom_ad_3″]