Pessoas que se sentiram ‘excluídas’ na infância costumam desenvolver estas 11 características na vida adulta

A infância é um período decisivo no desenvolvimento humano, e as vivências dessa fase podem deixar marcas profundas, tanto positivas quanto negativas. Entre essas experiências, a exclusão social ocupa um papel de destaque, como apontam psicólogos. Estudos recentes revelam como sentir-se rejeitado ou deixado de lado na infância pode influenciar traços comportamentais na vida adulta.

A psicóloga Drª. Alexandra Stratyner afirma que “a infância é um período crucial para o nosso desenvolvimento, o que significa que as experiências vividas nesses anos podem nos impactar profundamente por toda a vida”. A sensação de exclusão, por exemplo, pode gerar sentimentos de solidão, tristeza, ansiedade e até autocrítica severa. Se não tratados, esses sentimentos podem se perpetuar na vida adulta, afetando relacionamentos e a saúde mental.

Os 11 Traços Mais Comuns

Pesquisas destacam os principais comportamentos e características desenvolvidos por adultos que vivenciaram exclusão na infância:

  1. Insegurança Social
    A exclusão constante pode levar a dificuldades em interações sociais, criando uma profunda insegurança em situações de convivência, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.
  2. Perfeccionismo
    Muitos adultos compensam a falta de aceitação infantil buscando perfeição em tudo o que fazem. Esse comportamento visa evitar rejeições futuras, mas pode gerar altos níveis de estresse.
  3. Criatividade
    Paradoxalmente, a exclusão pode impulsionar habilidades criativas. Crianças excluídas frequentemente encontram na arte, escrita ou música uma forma de expressar seus sentimentos, desenvolvendo capacidades de resolução de problemas na vida adulta.
  4. Lealdade
    A dor da exclusão faz com que esses indivíduos valorizem intensamente as conexões genuínas. Como adultos, são conhecidos por sua lealdade inabalável em amizades e relacionamentos.
  5. Empatia
    Ter vivenciado a exclusão pode aguçar a sensibilidade para com os outros. Esses adultos tendem a ser empáticos e atentos ao sofrimento alheio, muitas vezes por compreenderem o impacto da rejeição.
  6. Baixa Autoestima
    Experiências negativas na infância podem diminuir a confiança em si mesmo. Isso reflete no medo de compartilhar ideias ou se expor, prejudicando a vida pessoal e profissional.
  7. Superanálise
    A exclusão pode gerar uma vigilância constante, levando à análise excessiva de interações sociais e aumentando o estresse em relacionamentos.
  8. Comportamento de Agradar
    Para evitar rejeições futuras, esses adultos podem priorizar os outros em excesso, muitas vezes ignorando suas próprias necessidades.
  9. Necessidade de Validação
    A busca por aceitação social pode resultar em uma dependência de validação externa, desde a aprovação em redes sociais até no trabalho.
  10. Isolamento
    Alguns adultos optam pelo isolamento como forma de autoproteção, preferindo a solidão a situações que possam gerar rejeição.
  11. Desejo por Estruturas Claras
    Para compensar a imprevisibilidade da exclusão na infância, esses indivíduos frequentemente preferem ambientes com regras claras e previsíveis.

Como Lidar com os Impactos da Exclusão

O apoio psicológico é fundamental para lidar com as marcas deixadas pela exclusão na infância. Reconhecer os padrões e buscar ajuda pode transformar a dor passada em autoconhecimento e crescimento pessoal. Afinal, compreender e enfrentar as feridas do passado é o primeiro passo para construir um futuro mais saudável e equilibrado.

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Fonte: Mistérios do Mundo.






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