Um bom líder é aquele que sabe como administrar a posição que lidera. Ele é a pessoa que assume o comando e se dirige para a melhor direção, disposto a mudar a estratégia quando tudo dá errado. São muitas as qualidades que um bom líder deve ter para levar sua empresa ao melhor destino. Longe vão aqueles chefes autoritários e inflexíveis que dirigiram muitas das empresas do passado. Com o tempo, a capacidade de motivar, se adaptar e obter as melhores qualidades de seus colaboradores têm sido características que se impuseram àqueles que foram protagonistas no passado. Mas se há um dos traços que devem se destacar nos líderes de hoje, é, sem dúvida, o da inteligência emocional.
A inteligência emocional apareceria, pela primeira vez, nas inteligências múltiplas que o psicólogo americano Howard Gardner desenvolveu e que mostravam que não existe um único tipo de intelecto, mas que os seres humanos desenvolvem inteligências diferentes, sendo umas mais evoluídas que outras. Gardner, em particular, falou do intrapessoal que nos permite conhecer a nós mesmos e o que sentimos, e do interpessoal que nos ajudaria a entender o que acontece ao nosso redor e os sentimentos dos outros.
O conceito de inteligência emocional como tal foi popularizado pelo psicólogo e jornalista Daniel Goleman, apontando que as emoções nos ajudam a saber o que somos, a direcionar o que fazemos e nossas relações com o mundo.
Nos currículos escolares, grande importância tem sido dada a tipos de intelecto como a lógico-matemática ou a linguística, passando despercebida qualquer inteligência relacionada com as emoções. Estudos recentes têm destacado a importância da inteligência emocional para alcançar o sucesso e ter um melhor desempenho, uma vez que quem a possui está ciente do que sente e porque o sente, podendo controlar as emoções e focalizá-las da melhor forma.
Os novos líderes do presente e do futuro não são mais apenas os melhores profissionais ou os mais hábeis no desenvolvimento de seu trabalho; sem inteligência emocional, a liderança estaria no meio do caminho. Um líder que não consegue controlar suas explosões emocionais ou reconhecer as emoções daqueles que o cercam não cria o melhor ambiente para o desenvolvimento profissional de outras pessoas, nem ajuda ter trabalhadores motivados. E uma empresa sem motivação e sem profissionalismo já podemos imaginar como será o seu fim.
Existem muitas maneiras de desenvolver a inteligência emocional. Mas talvez o menos conhecido seja pensar no jogo de pôquer como uma das melhores ferramentas para alcançá-lo.
Nos últimos tempos, o poker sofreu uma mudança de conceito: deixou de ser visto como um simples hobby sem mais para ser considerado um jogo que ajuda no desenvolvimento de qualidades como a estratégia matemática e, claro, o controlo das emoções. Esta mudança de percepção deve-se a muitas das plataformas como o 888casino, que tem ajudado a popularizar o jogo entre as pessoas que não têm acesso devido à sua localização geográfica, ou ao aumento crescente de publicações sobre estratégias de jogo. de cartas que tornaram conhecido o componente estratégico do pôquer como, por exemplo, o xadrez, que também se pode jogar online, em sites como jogar xadrez.
Controlar as emoções e como elas se manifestam durante o jogo é uma das partes principais de todo jogo de pôquer: quem sabe como controlá-las e vê-las nos outros terá parte do caminho feito. E é aí que a inteligência emocional e as qualidades que a formam se manifestam, características compartilhadas tanto pelo jogador de pôquer quanto pelo bom líder:
1. Segurança: um dos aspectos da inteligência emocional é saber mostrar segurança nos piores momentos. O bom líder é de quem todos dependem, então mostrar insegurança tornará o resto contagioso e o “navio pode afundar”. O mesmo acontece com o jogador de pôquer quando as cartas não mostram a jogada que ele esperava. Saber como mostrar confiança em relação ao nervosismo pode enganar o resto dos jogadores.
2. Auto-motivação. É a capacidade de permanecer motivado e focado em nosso objetivo. Apesar das pedras que estarão no caminho, o bom líder é aquele que nunca deve se desviar da tarefa que está perseguindo. O jogador de pôquer sabe que está sozinho com suas cartas e que deve se recuperar de uma má jogada em questão de segundos para que emoções negativas não o dominem e o impeçam de terminar o jogo da melhor maneira.
3. Empatia. É a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e de sermos capazes de decifrar sua linguagem corporal. Um bom líder não trabalha sozinho e reconhecer os sentimentos de quem com ele colabora o ajudará a saber como motivá-lo e apoiá-lo em todos os momentos. Para o jogador de pôquer, a empatia o ajudará a reconhecer as emoções dos outros jogadores na mesa, o que será muito útil para ver quem está blefando.
4. Resiliência. Refere-se à capacidade de adaptação e resposta de autoproteção necessária para sobreviver a eventos desestabilizadores e que não previmos. Um bom líder deve saber reconhecer quando é necessário mudar de estratégia e superar qualquer adversidade para sair mais forte. Aqueles que jogam pôquer sabem que às vezes o que parecia uma jogada vencedora pode dar errado e apresentar o pior dos presságios, então a inteligência emocional o ajudará a aceitar que o desenvolvimento dos eventos não é o que se esperava e aprender superar com dignidade, até reconhecer quando é chegado o momento em que é melhor dizer “passa”.
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Photo by Alexander Jawfox on Unsplash
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