Recentemente, viralizou nas redes sociais um bonito gesto de solidariedade protagonizado por um policial militar na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. O caso ocorreu no último dia 25 de novembro.
Na ocasião, o Sargento Moisés Ferreira cumpria suas obrigações no trabalho, quando esbarrou em uma cena que chamou sua atenção. “Eu estava na rua 13 de maio, esquina com a Afonso Pena, tinha uma denúncia de uma casa abandonada bem ali perto. Aí eu dei uma geral nessa casa, mas não tinha ninguém. Saí, vi uma senhora sentada e o menino do lado. A senhora estava com esses papéis pedindo dinheiro, aí eu conversei com ela e ela disse que veio de São Paulo, está há pouco tempo na cidade. Então, eu perguntei ‘esse menino é seu filho?’, e ela respondeu que sim.”, contou Moisés ao jornal Midiamax.
O sargento diz que notou que o garoto estava cabisbaixo. “Vi que ele estava tristinho. Eu tenho uma filha de 4 anos e um guri de 14, e ele tava sujinho assim, sabe, com o chinelinho dele todo rasgado. Falei, ‘caramba, podia ser meu filho e minha filha numa situação dessa'”, disse.
“Falei pra ele: ‘ô cara, você quer um lanche? Ele abriu um olhão assim pra mim e eu disse ‘vamos ali que eu vou comprar um lanche pra você'”.
Moisés então orientou que o menino escolhesse um salgado, no que ele prontamente obedeceu: “quero esse aqui, bem grandão”, disse. “Você quer um refrigerante?”, ofereceu o militar. “Eu quero. Quero uma coca”, pediu o garotinho.
A situação toda foi observada de longe por uma moradora de Campo Grande, que passava pelo Centro da cidade. A mulher ficou tão comovida com o gesto do policial que resolveu fotografar a cena. Posteriormente, ela publicou o registro em um grupo do Facebook, com a seguinte legenda: “O menino estava vendendo balas na rua, o policial desceu da viatura e levou ele pra comprar, talvez, a única refeição dele de hoje”.
Em conversa com o MidiaMax, o sargento Moisés deixou um importante recado: “Toda vez que uma pessoa ver uma criança em situação de vulnerabilidade pelas ruas, aciona o 190, a Guarda Municipal, ou algum órgão competente, porque a gente dá o encaminhamento, chama o Conselho Tutelar, vemos quem são os pais”.
“Temos que tirar essas crianças da rua. Mesmo que a pessoa não possa ajudar, ligando no 190 e informando o local em que a criança está e as características, já vai colaborar muito”, finaliza o policial.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Midiamax
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