Déjá vu é uma expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro. O termo foi utilizado pela primeira vez por Emile Boirac, um investigador dos fenômenos psicológicos. É uma palavra também usada nos manuais de neurologia, psicologia e biologia, assumindo vários significados. Porém, existem diferentes teorias dúbias, como as de vidas passadas, aparições sobrenaturais e o senso comum, que aparecem para mistificar o fenômeno.
Assim Déjà vu é quando sentimos alguma coisa pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação antes, ou melhor, é um “replay” de alguma cena ou momento, mas que nunca aconteceu. Déjá vu surge quando determinada memória, por algum motivo desconhecido, vai para a memória em longo prazo, sem passar pela memória em curto prazo. Alguns cientistas acreditam que esse fenômeno é disparado por uma ação neuroquímica no cérebro, que não está conectada a nenhuma experiência do passado.
As explicações de Freud nos ajudam a compreender o Déjà vu, ele afirma: “Todos os fenômenos dentro da psique são determinados, ou seja, desde que investiguemos, encontraremos a causa das associações. Os fenômenos externos, por outro lado, é uma mistura de outras causas e acasos. Melhor dizendo, o que acontece fora de nós não necessariamente vai significar alguma coisa”.
Esses pressupostos confirmam a explicação, de que Déjà vu se manifesta em uma reação psicológica da transmissão de ideias de que já estivemos naqueles lugares antes, que já se viu aquelas pessoas, mas sem saber ao certo aonde, como e quando vivemos tal situação. Freud resume: “Dito em termos sucintos, a sensação do Déjà vu corresponde à recordação de uma fantasia inconsciente.”
Assim a psicanálise entende que Déjà Vu é aquele conteúdo que é sentido pela consciência, que é um conteúdo inconsciente que, em outro momento, passou pela consciência em um sonho ou em uma fantasia quotidiana. Devido ao recalcamento, o conteúdo não está mais disponível à consciência, salvo quando acontece.
Déjá vu ocorre em cerca de 60% da população mundial, como sendo uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre apenas em momentos exatos, e nunca em situações precedentes, que dura de 10 a 30 segundos e logo submerge.
Um exemplo é o britânico, de 23 anos, que há oito anos experienciou episódios de Déjá vu, com uma frequência que tem intrigado os cientistas. A dúvida dos pesquisadores é de que o problema tenha sido desencadeado por excesso de ansiedade. O jovem chegou a ter que evitar assistir televisão, ouvir rádio e ler jornais, pois sempre tinha a sensação de ter vivido essas histórias antes.
Enfim Déjà vu é uma experiência baseada nos vários tipos de memória, como a memória imediata, a memória de pouca duração, que dura algumas horas e a memória de futuro próximo, que dura meses ou até anos, dando assim a sensação que o fato já ocorreu antes.
Imagem de capa: Nazaré Tedesco, personagem da novela Senhora do Destino
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