Era apenas um mero dia de conferências de imprensa pré-jogo na temporada inglesa de futebol em 2015. O lendário técnico José Mourinho, duas vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa e ganhador de inúmeros títulos de liga por toda a Europa, balançava no seu cargo no Chelsea após registrar apenas uma vitória em cinco jogos.
A pressão sobre o seu cargo era enorme, e o seu futuro, indefinido. E foi aí que Mourinho emitiu, mais uma vez, palavras que ficarão marcadas para a história.
“Pressão? Pressão é ser um refugiado. Eu gosto do meu emprego, é um prazer e uma honra estar no comando do Chelsea, mesmo se os resultados são os piores da minha carreira. Não estou sentindo pressão. Eu sou o melhor homem para o cargo. Não acho que há alguém melhor para chegar e fazer algo”, disse o então técnico do time que seria demitido três meses depois, após uma derrota para o campeão da temporada, Leicester.
A atitude de Mourinho frente aos jornalistas pode ser vista como pura prepotência, algo que realmente marcou sua carreira desde os anos como “azarão” no Porto. Mas elas também mostram a resiliência necessária para uma pessoa estar no lugar que Mourinho e poucos outros conseguiram chegar.
No Brasil, talvez a coisa seja ainda mais difícil para um técnico. A temporada longa, recheada de jogos de meio e fins de semana e com poucas folgas e férias para treinador e jogadores só atrapalha.
Consequentemente, o fator psicológico também é afetado, pois o desgaste físico e a falta de tempo para a recuperação impedem que sejam feitos esforços mais fortes quando o time passa por má fase. Algo que acaba gerando um ciclo de negatividade que se retroalimenta e se alastra por um time inteiro
Isso também afeta as expectativas e planejamentos feitos no fim da temporada passada para a atual. Como é o caso do Palmeiras.
Na casa de apostas Betfair, o time comandado por Luiz Felipe Scolari se mantém favorito no principal torneio da temporada, a Copa Libertadores, com chances a 6.5 pelo troféu. O elenco do time é sólido, e as performances e resultados dos primeiros jogos da temporada foram muito positivos para manter as altas expectativas quanto ao Verdão.
Entretanto, o técnico Scolari já não aproveita mais de tanto respeito dentro do clube e nem pela torcida por conta de más performances e maus resultados em jogos mais recentes. O título de campeão brasileiro conquistado em Dezembro do ano passado já virou algo distante na mente de dirigentes e torcedores ávidos por gratificação imediata.
Mourinho mesmo, na temporada em que as palavras supracitadas foram emitidas, passou pela mesma situação. E assim foi com muitos outros técnicos de futebol.
Mas o que levou essas pessoas, que recebem chuvas de críticas de milhões, quiçá bilhões, de pessoas semana após semana, se sujeitarem a esse tipo de pressão? A questão vai, sem dúvidas, além do lado financeiro.
O “núcleo” da coisa, mais uma vez, está nas sábias palavras de Mourinho. Pessoas como ele, Felipão e outros técnicos que conseguiram levantar tantos troféus ao longo da carreira amam o que fazem e acima de tudo, se veem como os melhores para chefiar os times que comandam.
Esse tipo de autoconfiança é algo que não se vê todo dia. Mas é algo que os ajuda em todos os âmbitos e circunstâncias da profissão.
É algo a se tirar de lição destes homens. Eles que já passaram por altos e baixos, e conseguiram se levantar ao longo dos anos apesar de fortes baques em suas vidas profissionais e pessoais. Além de saberem aguentar a pressão em suas costas, toda semana, de nações inteiras querendo ver os times que eles comandam vencendo partidas no esporte bretão.
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