A jovem Izabella Nascimento, de 19 anos, é uma das muitas estudantes que hoje passam pelo período cheio de pressões antes de prestar vestibular, que envolve uma atribulada rotina de estudos, o medo de não conseguir a vaga desejada e a incerteza na escolha da profissão.
Mirando o objetivo de entrar em Medicina, Izabella dedica a maior parte do dia para os estudos e para fazer simulados do cursinho, que, segundo ela, é bem exigente com os alunos. “Há pouco tempo comecei a desenvolver ansiedade. Passava noites inteiras sem dormir pensando que minha vida profissional depende de quatro ou cinco horas de prova. Estudo muito, mas e se eu não passar? Se me der um branco na hora?”
Izabella afirma que, embora exista a pressão exterior, a cobrança de si mesma é ainda maior. “Eu me cobro demais. A minha família me apoia, eu me dedico no cursinho, mas sempre acho que não estou fazendo o suficiente”, conta. “Passava noites inteiras sem dormir pensando que minha vida profissional depende de quatro ou cinco horas de prova. Estudo muito, mas e se eu não passar?”
Para tentar mudar esse comportamento, Izabella buscou ajuda médica. Em vez de usar medicamentos, procurou um tratamento com florais. Essas essências funcionam como terapia complementar contra doenças e desequilíbrios emocionais e podem ser usadas com a recomendação de um profissional de Saúde.
Para quem tem dificuldade em equilibrar a preparação para as provas com suas necessidades físicas e mentais, a orientação é buscar a ajuda de um profissional, como psicólogo ou psiquiatra “É muito importante tentar se organizar com a rotina de estudos, não deixar muitas coisas acumuladas, fazer atividades físicas, cuidar do sono e da alimentação”, recomenda Fernanda Marques Saraiva, psiquiatra especializada em infância e adolescência. Outro recurso importante para evitar problemas pode ser conversar: “ter um bom diálogo com os pais, saber expor suas angústias e dificuldades, ou procurar um psicólogo ou outro profissional se necessário”, diz Fernanda.
A médica conta que, nos últimos anos, tem atendido mais adolescentes com ansiedade, síndrome do pânico e depressão. “A falta de sono, que dá origem a outras desordens e ao estresse, acaba levando a todas essas doenças”, explica. “O jovem hoje tem muito desse imediatismo, de querer tudo para ontem, e não é bem assim. Ele tem de pensar que não é porque da primeira vez deu errado que vai ser assim para sempre.”
Diante disso, o incentivo de pais e professores pode ajudar muito. De acordo com a médica, é importante que a família converse com o jovem para tirar o excesso de cobrança e para criar uma rotina equilibrada de estudos. Já os professores podem ajudar com orientação vocacional e fazendo com que os alunos entendam que o processo precisa ser levado do modo mais leve possível. “É importante criar um espaço no qual o estudante possa se expressar, falar de suas angústias e dificuldades”, diz Fernanda.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Terra.
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