Soraya Rodrigues Aragão

Primeiro organize sua casa interna para depois querer podar as ervas daninhas do jardim do outro

Nesta pequena reflexão, trago um argumento que ninguém escapa: a maledicência, vulgarmente conhecida como fofoca. Pessoas imaturas com o intuito de denegrir e prejudicar o outro destilam seu precioso veneno manipulando pessoas específicas em seus pontos fracos. Isto porque pessoas maledicentes são estratégicas, não somente irresponsáveis, visto que o objetivo é prejudicar, é destruir o outro em um sentido simbólico ou mesmo real.

E tem pessoas que sabem fazer isto muito bem, apresentando argumentos plausíveis, se vitimizando, se fazendo de “coitadas”, diante de situações em que elas mesmas contribuíram de algum modo para o desenrolar dos acontecimentos que porventura desembocou em um desentendimento. Um dos comportamentos mais comuns dos maledicentes não é somente aumentar ou desvirtuar os acontecimentos, mas sobretudo julgar, apontar o dedo, se esquecendo, como diz o velho e sábio ditado que quando se aponta um dedo para alguém, três estarão apontados em nossa direção.

Nem preciso dizer que pessoas assim são perigosas, mas elas esquecem um detalhe importante: cada relacionamento, seja de amizade, familiar ou conjugal possui em seu bojo características próprias, um amálgama, um envolvimento particular que confere colorações subjetivas e relacionais inerentes a cada convivência.

Todos temos defeitos e virtudes, estamos em aprendizado, em constante processo evolutivo. A vida é uma escola em que todos estamos errando e aprendendo, caindo e levantando, aqui não existem pessoas incólumes, todos somos seres humanos em sua complexidade; lado luz e lado sombra.

Neste viés não faz nenhum sentido viver apontando o defeito e falhas dos outros enquanto sequer foram trabalhadas as próprias. É preciso ter autodiscernimento de que para cada um de nós é necessário muito trabalho, dedicação e principalmente boa vontade para trabalhar a própria evolução ao invés de observar e criticar a vida de outrem. Mas infelizmente nem todos atingiram este grau de conscientização e aqui reitero mais uma vez que não é um processo fácil estar nesta escola chamada vida.

Para refletir:

Primeiro organize sua casa interna para depois querer podar as ervas daninhas do jardim do outro.

Photo by TOPHEE MARQUEZ from Pexels

Soraya Rodrigues de Aragão

Psicóloga, Psicotraumatologista, Expert em Medicina Psicossomática e Psicologia da Saúde. Escritora e palestrante.Autora dos livros Fechamento de Ciclo e Renascimento, Supere desilusões amorosas e pertença a si mesmo, Liberte-se do Pânico e viva sem medo e Talita e o portal. Site: www.sorayapsicologa.com Email: contato@sorayapsicologa.com

Recent Posts

Filha de Simony, Aysha Benelli conta como transformou seu corpo sem passar por cirurgia

Filha da cantora Simony com o rapper Afro-X, Aysha tem impressionado os fãs pela transformação…

13 horas ago

Claudia Rodrigues faz declaração comovente para a namorada: “Se estou viva, é culpa sua!”

A atriz de 54 anos e a empresária Adriane Bonato estão juntas desde 2022.

16 horas ago

Fim do mistério: Mulher desaparecida em 1972 é encontrada viva aos 68 anos

Sheila Fox tinha apenas 16 anos quando desapareceu sem deixar vestígios em 1972.

2 dias ago

Goleiro de 16 anos morre após defender pênalti com o peito em partida amadora

O acidente ocorreu na madrugada da última segunda-feira (6), em Maués, no Amazonas.

2 dias ago

Jovem relata como contraiu HPV na mão ao frequentar academia

"No começo achei que fosse um calo porque era uma lesão mais grosseira, áspera”, contou…

3 dias ago

Filme de suspense que é considerado um dos melhores dos últimos 10 anos chega à Netflix

O aclamado diretor de "Corra!" e "Nós" mais uma vez arrancou elogios da crítica com…

3 dias ago