A participação do ex-ginasta Diego Hypolito no Big Brother Brasil tem gerado preocupação entre os telespectadores em relação à sua saúde mental. Na última terça-feira (21), Hypolito revelou que vem enfrentando crises de ansiedade e chegou a cogitar apertar o botão de desistência do programa. A declaração trouxe à tona questões sobre os impactos psicológicos do confinamento, e especialistas alertam para os riscos envolvidos.
Confinamento e transtorno de ansiedade: um alerta
Participar de um reality show pode ser extremamente desafiador para quem sofre de transtorno de ansiedade. O psicólogo Alexander Bez explicou ao Terra que condições como a de Hypolito demandam atenção constante, o que é praticamente inviável em um ambiente de confinamento. “A ansiedade vai além das crises momentâneas, ela afeta o corpo de maneira significativa. Além disso, ela pode causar alterações cardiovasculares, aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e cortisol, além de insônia e transtornos gastrointestinais”, destaca o especialista.
Os riscos de um ambiente sob pressão
Bez aponta que o confinamento intensifica os sintomas da ansiedade. “A ausência de liberdade e a pressão constante intensificam sintomas como falta de ar, taquicardia e pânico. Isso pode levar a surtos psicológicos, ataques cardíacos, AVCs e outros problemas graves”, alerta. Segundo ele, as consequências não se limitam ao campo emocional e podem comprometer de forma irreversível a saúde física do participante.
Ausência de suporte adequado
No dia a dia, pessoas com transtorno de ansiedade costumam contar com medicamentos – como ansiolíticos e betabloqueadores – e com o acompanhamento de psicoterapia. Contudo, em um reality show, esse suporte é praticamente inexistente. Bez defende que regulamentações mais rigorosas deveriam ser adotadas para evitar a participação de indivíduos com transtornos mentais graves. “Trata-se de preservar a saúde física e mental, evitando a exposição a gatilhos que podem levar a consequências fatais”, conclui.
O debate sobre saúde mental em reality shows
A situação de Diego Hypolito reacende o debate sobre os limites e responsabilidades de programas de entretenimento. Até que ponto vale expor participantes a ambientes de alta pressão emocional em nome do entretenimento? O caso também reforça a necessidade de discutir medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos participantes, para que casos como este não se tornem recorrentes.
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Foto destacada: Reprodução/Globoplay.
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