Psicóloga é encontrada sem vida em clínica; suspeito pelo crime é ex-marido de paciente da vítima

Um homem de 41 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (24) suspeito de tirar a vida da psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, no município de Assú, no interior do Rio Grande do Norte. O crime aconteceu no final da tarde de quarta-feira, dentro do consultório de Fabiana, no bairro Dom Elizeu.

Policiais civis da 97ª Delegacia de Polícia de Assú, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ) efetuaram a prisão no bairro Nova Descoberta, zona sul da capital potiguar, Natal.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil do estado, as investigações apontam que o suspeito chegou ao imóvel onde a vítima trabalhava por volta das 17h da última terça-feira (23). Ele estava encapuzado, com máscaras e luvas cirúrgicas.

Poucas horas depois, naquela mesma noite, o corpo da psicóloga foi encontrado por uma funcionária, que acionou na mesma hora a equipe de plantão da Polícia Civil.

O homem passou a ser monitorado e identificado como principal suspeito pela investigação no início da tarde de hoje. Ele foi localizado em um dos seus imóveis em Natal, há mais de 200 km de onde cometeu o crime, e tentou fugir, mas acabou sendo preso.

De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito se aproximou da vítima para conseguir informações sobre a ex-namorada. A principal linha de investigação é de que Fabiana teria uma relação próxima com a ex-companheira do suspeito e que ele se aproximou da profissional para tentar conseguir informações através dela.

O celular da vítima foi encontrado destruído no apartamento do suspeito, mas a perícia conseguiu constatar, através do IMEI [código de identificação do celular] que se tratava do aparelho da psicóloga.

“O intuito dele, tudo indica, foi buscar esse celular (da psicóloga), que ele trouxe para Natal e destruiu, para pegar o conteúdo, para saber qual o tipo de relacionamento que tinha com a ex-companheira dele. O intuito dele era realmente ter informações da ex através da psicóloga”, disse ao G1 o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Natal (DHPP), Márcio Lemos.






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