Será que a Constelação Familiar oferece uma resposta eficaz para a resolução de conflitos familiares e emocionais? Apesar de amplamente adotada como método terapêutico, essa prática enfrenta críticas contundentes devido à ausência de respaldo científico. Em uma entrevista concedida à FolhaBV, a neuropsicóloga Júlia Arnold (CRP 20/8833) destacou os riscos associados a essa prática.
Mesmo sem o endosso dos conselhos de psicologia, a Constelação Familiar se autodenomina uma forma de terapia e é conhecida por empregar subjetividades espirituais e metafísicas na busca, supostamente, pela compreensão e resolução de conflitos.
Júlia alerta para a capacidade dessa pseudociência acessar memórias e temas sensíveis, porém ressalta a falta de garantias quanto à eficácia na resolução dessas questões.
“Existem riscos significativos ao lidar com questões tão sensíveis sem base científica. Sem um código de ética específico e regulamentação, a prática acaba entrando em territórios delicados”, esclareceu a neuropsicóloga.
No primeiro semestre deste ano, o Conselho Federal de Psicologia emitiu uma nota técnica reconhecendo as divergências éticas associadas à Constelação Familiar.
Diante desse contexto, Júlia reforça a importância de abordagens seguras na promoção da saúde mental e sugere alternativas confiáveis.
“Procurar profissionais reconhecidos e regulamentados, como terapeutas, psicólogos e psiquiatras, cujas abordagens têm respaldo científico, garantem um tratamento seguro e ético”, concluiu a especialista.
***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Folha BV.
Fotos: Reprodução.
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
Você ama comprar roupas, mas precisa ter um controle melhor sobre as suas aquisições? Veja…
Qualquer um que tenha visto esta minissérie profundamente tocante da Netflix vai concordar que esta…
Além de ameaçar os relacionamentos, esta condição psicológica também pode impactar profundamente a saúde mental…
Aos 64 anos, Elaine Macgougan enfrenta alucinações cada vez mais intensas conforme sua visão se…