O estresse é uma resposta física e / ou neurovegetativa causada por estímulos internos e / ou externos chamados estressores. O estresse não é algo necessariamente ruim, muito pelo contrário, ele é um excelente mecanismo de defesa do organismo em que denuncia se algo está descompensado. Lutos mal elaborados, má administração do tempo, rotina desequilibrada, traumas psicológicos e problemas na administração das perdas são os desencadeadores estressogenos mais comuns.
Existem 3 tipos ou fases do estresse e estes se diferenciam por sua funcionalidade e capacidade de adaptação do organismo diante dos estressores.
Quais os tipos de estresse, suas características e consequências:
1- No primeiro nível do estresse, também chamado de estresse positivo, o indivíduo se encontra cheio de vitalidade, motivação e energia para realizar suas atividades e projetos. Deste modo, você será produtivo, equilibrado e consequentemente sentirá bem estar o que lhe proporcionará uma boa qualidade de vida.
2- Na fase do estresse de risco, como o próprio nome sugere, o organismo está em estado de alarme, a homeostase corporal está comprometida, provocando a falência das defesas imunológicas e resiliência mental, o que favorece o surgimento de doenças e distúrbios psicossomáticos. Consequentemente algumas medidas precisam ser tomadas para que o estado não se agrave e não se estenda para a fase de exaustão. Dentre estas medidas, é importante observar sua dinâmica de vida, seus hábitos e condicionamentos tais como qualidade do sono, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e má alimentação. Não menos importante é a observação da administração emocional nas relações interpessoais, laborais e familiares, bem como você lida com as situações da vida, principalmente aquelas que demandam um maior autodomínio, visto que o gerenciamento emocional e o estresse estão intrinsecamente implicados.
3- Na fase de exaustão, as manifestações físicas e emocionais se agravam. Com a pressão da vida moderna mal administrada e suas multitarefas, o desequilíbrio físico e mental tornam-se mais graves, proporcionando manifestações psicofísicas cronificadas de estresse através de processos inflamatórios e auto imunes. Dentre os desequilíbrios, os mais comuns são: diminuição do entusiasmo e desempenho acadêmico ou profissional, hipertensão arterial, apetite alterado, impotência sexual, dificuldade em conciliar o sono, insônia ou sono agitado acompanhado de pesadelos. A desregularizaçao do sono provoca fadiga, dores e contrações musculares, bem como falhas na memória e irritabilidade.
Como já relatado anteriormente, estes fatores estressogenos diminuem o sistema imunológico promovendo a manifestação de doenças tais como problemas do trato digestivo, mudanças drásticas no apetite, gastrite nervosa, úlceras, problemas dermatológicos, alergias, problemas cardíacos, obesidade, diabetes, tonturas, ansiedade e em casos mais graves a depressão e até mesmo o câncer. Obviamente que a predisposição genética é fator importante para o desenvolvimento destas doenças, principalmente no que concerne ao câncer.
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