Não há um “modelo universal”, características únicas e definidas para ser psicólogo ou qualquer outro profissional. Por um lado há diversas áreas de atuação para este profissional – entre outras a psicologia hospitalar, escolar, organizacional – que se dirige às relações de trabalho – a neuropsicologia, a psicologia social, a clínica – que inclusive se desdobra em várias possibilidades também, em função da teoria e das técnicas utilizadas; acesse, por exemplo, o site do Conselho Federal de Psicologia – www.pol.org.br – e veja as descrições das especialidades em psicologia.
As características necessárias ao bom desenvolvimento do trabalho do psicólogo fazem parte de seu processo sua formação. Há psicólogos mais extrovertidos, outros mais introvertidos, aqueles voltados para o estudo e o mergulho pessoal no campo da expressão artística, ou aquele que pesquisa o desenvolvimento das capacidades racionais; há os que trabalham em laboratórios quase sem nenhum contato com outras pessoas, há os que trabalham em contato intenso e profundo com um cliente, há os que intervém em grandes grupos; há ainda os que se dedicam a pesquisas teóricas e à docência.
Interessar-se pelos mecanismos mentais e pelo comportamento humano comporta um enorme gama de possibilidades no que se refere à prática profissional: você pode pesquisar o comportamento de animais e compará-lo com o humano, realizar diagnósticos de distúrbios psicológico por meio de entrevistas e aplicação de instrumentos de avaliação, conduzir dinâmicas de grupo para ampliar a consciência das determinações do comportamento, “orientar pessoas em sua escolha profissional”, participar da construção e condução de propostas educacionais, e muitas outras possibilidades.
Não há uma “natureza humana” que indique como cada um deve se “encaixar” em uma profissão. Observe, por exemplo, que no Brasil, cerca de 90% dos profissionais em psicologia são do sexo feminino, enquanto que nos Estados Unidos o número maior é de homens. Isto se deve a fatores culturais, não a características supostamente naturais e específicas de mulheres ou homens. Lembre-se que o próprio curso de formação além de transmitir conhecimento também prevê o desenvolvimento de habilidades.
Não se prenda a um modelo apenas. Procure conhecer as diversas possibilidades para construir seu projeto de vida e profissional. Afinal, sua pergunta começa com uma enfática afirmação: “quero ser psicólogo!”
Imagem de capa: Shutterstock/gpointstudio
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