Dizem que tudo o que é proibido é mais gostoso, né!? E se o “proibido” ainda vieram embalado de luzes, cores e muito “glamour”? Pois é o que acontece quando pensamos em cassinos.
No Brasil os “jogos de azar”, onde os cassinos foram enquadrados, estão proibidos desde que o decreto-lei 9 215, de 30 de abril de 1946 foi implantado pelo então presidente Dutra.
Hoje, para ter acesso e conhecer fisicamente um cassino no Brasil, muitas pelos optam por cruzeiros de navio, pois, quando deixam o porto e estão navegando, as suas atividades passam a ser autorizadas. Entretanto, eles ainda não são autorizados para menores de idade.
Em um cassino, o cliente tem a possibilidade de jogar poker, roleta, craps, blackjack, entre tantos outros jogos. Lá ele também encontra inúmeras máquinas caça-níveis. Som, luzes de cores fortes, carpetes vermelhos e espelhos também incrementam o local oferecendo um ar sofisticado e privado.
No cinema, cenas de filmes como os de James Bond em “Cassino Royale” se tornaram clássicas. Mais recentemente, temos filmes como “Doze homens e um segredo”, onde o enredo é desenvolvido tendo como base o assalto a um grande e luxioso cassino. Em filmes assim, o jogo sempre vem acompanhado do jogador que, com cara séria e determinada, lança seus dados ou faz suas apostas enquanto uma mulher linda e sensual- vestida com adornos e vestidos de paetes -o observa ou o ajuda com as apostas. Nos filmes, ao contrários dos navios onde a bebida é proibida, as apostas também são regadas a álcool, o que também incrementa o clima com charme e ousadia.
Os cassinos também sempre tiveram sua imagem relacionada a riqueza e ostentação. Como exemplo, podemos mencionar o cassino de Monte Carlo, localizado no Principado de Mônaco, um dos mais famosos paraísos fiscais do mundo. Já em sua porta encontramos os carros mais caros que o dinheiro pode comprar. Passando por seus seguranças, vislumbra-se a nata do luxo. Mas, como em todos os outros cassinos, nada pode ser filmado.
Nos EUA, outro sonho de consumo de muitos é conhecer “A Meca” dos cassinos, que é Las Vegas- localizada em Nevada e pulsante por 24 horas por dia. Algumas pessoas não gostam de sua aparência, pois lá muitos dos pontos turísticos mais famosos do mundo são reproduzidos e essa reprodução dá ao local uma atmosfera “fake” e artificial. Outros, entretanto, olham para toda essa parafernalha e poluição visual e enxergam o mais puro entretenimento. Só não podem esquecer de se hidratar, usar filtro solar e levar algum colírio umidificante, pois Las Vegas está localizada em pleno deserto de Mojave.
Finalmente, para quem não pode investir em um cruzeiro ou colecionar carimbos em seu passaporte, existe uma infinidade de cassinos online. Nessas modalidades de serviço não temos o glamour e a sofisticação do local para enquadrar a ação, mas o entretenimento é garantido pelos mesmos jogos que podem ser encontrados em um cassino físico.
Como todos os jogos, alimentação, bebida e demais prazeres e “luxurias” da vida- algumas até caracterizadas dentro da lista dos 7 pecados capitais- não existe nenhum problema em conhecer, fantasiar, brincar e jogar. O risco existe apenas quando a pessoa não consegue se controlar ou parar. Há risco quando a pessoa jura para si mesmo que não fará algo, mas mesmo assim faz, só existe quando ela não dorme direito pensando em repetir a ação ou quando ela gasta quantias exorbitantes de dinheiro em apostas ou compras, mesmo sem poder. Do mais, é só brincadeira. Afinal, quem é que não merece ter alguns momentos de puro êxtase chafurdando no que é “proibido”?
A vida merece momentos de pura descontração. Você merece quebrar a rotina e se divertir um pouco. Então, desde que tudo esteja sob controle, por que não?