Por Isabela Moreira
Um estudo realizado por pesquisadores australianos e europeus sugere que quem cuida de pessoas queridas tende a viver mais. A pesquisa foi publicada no periódico Evolution and Human Behavior e tem como foco entender como a relação entre avós e netos pode ser benéfica para os idosos. Para isso, os cientistas analisaram dados coletados entre 1990 e 2009 de mais de 500 pessoas com idades entre 70 e 103 anos.
Os resultados mostram que existe uma relação entre cuidar dos netos e um aumento na expectativa de vida. De acordo com o estudo, metade dos avós que cuidavam dos pequenos ou ajudavam os filhos de alguma forma estava ainda estava viva dez anos após a primeira entrevista, realizada em 1990. Em termos de comparação, metade dos que não tinham uma relação tão próxima com a família morreu nos cinco anos que seguiram o primeiro contato dos entrevistadores.
O estudo não se limitou aos familiares: segundo outra análise realizada, a maioria dos idosos que dava apoio emocional ou ajudava amigos e conhecidos de alguma forma viveram uma média de três anos a mais do que quem não apresentava esse comportamento.
Ao apresentar a pesquisa, os cientistas fizeram questão de ressaltar que, para a análise, só consideraram os avós que cuidavam dos netos esporadicamente e que a relação apontada pelo estudo não pode ser vista como a única forma de viver alguns anos a mais.
Ainda assim, vale fazer o possível para manter o contato com pessoas queridas, independente de quem elas sejam.
TEXTO ORIGINAL DE REVISTA GALILEU
Imagem da Capa: Shutterstock/Ocskay Mark
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