Dizem que há pessoas que sentem muito e outras que sentem pouco. Há quem pense ser quem mais demonstra o que mais sofre ou o que mais se sente feliz. Isso porque as pessoas costumam se ater tão somente ao que veem, ao que se aparenta, haja vista a superficialidade que baliza as relações entre as pessoas e o mundo, atualmente. No entanto, há muito, mas muito mais coisas acontecendo dentro de cada um de nós e nem sempre manifestamos algum traço externo do que ferve em nosso íntimo.
O mundo anda cada vez mais rápido, tornando-nos apressados e compromissados além da conta, o que nos impede de nos demorarmos em frente ao outro, entendendo-o além do que a superficialidade oferece. Mal temos tempo de analisarmos o que acontece dentro de nós, imagina se conseguiremos parar e compreender o que se passa dentro de quem está lá fora. Estamos tão preocupados em aparentarmos uma boa imagem e em comprarmos os bens que enchem os nossos olhos, que relegamos ao segundo plano as essências – a nossa e a de quem for.
Fato é que as pessoas possuem a sua própria maneira de sentir o mundo e de lidar com tudo o que lhes acontece. A forma como reagimos ao que ocorre envolve tudo o que já temos dentro de nós e iremos nos manifestar conforme o que temos acumulado aqui dentro. Muitas vezes, por exemplo, um fato qualquer acaba por ser o estopim que abre a torneirinha de nossas emoções e, assim, a gente deságua um monte de dores acumuladas a partir de um fato nem tão doloroso assim. Tudo o que até então estava guardado extravasa intensamente.
Injusto é ficar julgando a forma como o outro sente as coisas. Injusto é cobrar do outro mais, ou menos, intensidade naquilo que sente, sendo que ninguém sabe o que acontece dentro de cada um, a não ser a própria pessoa. Não é uma enxurrada de lágrimas que irá nos mostrar o quanto a pessoa sofre. Não são as gargalhadas que comprovarão a felicidade que a pessoa pode estar sentindo. E mais, algumas pessoas sentem tudo de uma forma intensa, exacerbada, porque é assim que se reequilibram. Cada um volta a si de uma forma peculiar – o importante é se juntar de novo.
Perderemos e ganharemos ao longo de nossa jornada, faz parte da roda do mundo essa gangorra de acontecimentos que nos dão e nos tiram, assim, de repente, de forma imprevista e, não raro, cruel. Ninguém precisa analisar e julgar as reações das pessoas ao que lhes acontece; entender que cada um tem suas razões e seu tempo já basta. A dor é de cada um, mas a empatia é uma necessidade de todos. Bem isso.
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