Em uma recente entrevista para o canal de YouTube ‘Seja Seu’, comandado por Bruno Rangel e Marcelo Feitosa, a cantora Sandy falou sobre seus processos de autoconhecimento e autocuidado.
Ela revelou ter precisado recorrer à Análise para lidar com a exposição que sua carreira na música lhe trouxe. “Comecei com 18 anos. Estava me sentindo muito exposta na mídia e estava precisando de ferramentas para lidar com isso. Porque não é normal, não é fácil. Não dá pra dizer que isso é light, leve, tranquilo. Não é”, explicou a irmã de Junior Lima.
A cantora revelou ainda que as sessões de análise a ajudaram a encarar a exposição de um jeito mais leve. “E de um tamanho mais correto. E eu ainda estava lidando com coisas da adolescência, paixonites, aquele momento que a gente está crescendo e nossos pais precisam entender isso de um jeito saudável”, completou.
Ainda sobre autoconhecimento, Sandy contou que está aprendendo a lidar com seus defeitos, como o fato de ser muito controladora e prática. “Porque senão a gente fica colocando a culpa no mundo e se acha vítima”, afirmou.
Sandy também falou sobre o seu casamento com o músico Lucas Lima. Segundo ela, os aprendizados e vivências da vida a dois os inspirar na composição de músicas. “Já teve música minha que fizemos juntos, que nasceu de um poema que fiz pra ele, em um cartão de aniversário de casamento, que foi a música Salto. Temos também uma música em que resolvemos falar deliberadamente sobre nós, talvez a mais autobiográfica, que é Escolho Você”.
A filha mais velha de Xororó falou ainda sobre como ela e o marido lidam com suas diferenças. “”A gente tem personalidades bem diferentes e a gente se ajeita dentro dessas diferenças. Eu falo que somos dois bicudos que se beijam. A gente faz esse encaixe acontecer. Eu e Lucas somos aquário e libra, não é fácil, mas dá. A gente é obrigado a aprender todos os dias, senão não encaixa, a gente não se ajeita. A gente já colocou isso em música porquê dá vontade de falar disso. Artista precisa se expressar, até pra fazer esse exercício, que nem terapia mesmo. Música é um processo terapeutico muito importante, principalmente quem compõe”, diz.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Quem.
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