A paixão é inerente ao ser humano e é um dos elementos que fortalecem os vínculos emocionais entre as pessoas. Mas e quando ela evapora de repente, sem nenhum motivo aparente? Esse é o fenômeno que tem sido chamado nas redes sociais de “saponificação”.
Esse termo, que se originou no Japão, tem ganhando destaque entre os membros da Geração Z e é um dos tópicos mais pesquisados atualmente. Ele deriva do conto de fadas clássico do “Príncipe Sapo”.
A saponização é uma tendência que transforma o que deveria ser um momento único de pura felicidade em uma grande decepção. Muitas vezes, esse comportamento ocorre sem que você perceba.
Como acontece a saponificação?
Imagine que, em um belo dia, você se apaixona profundamente por alguém que parece ser tudo o que sempre desejou. Então, essa pessoa corresponde aos seus sentimentos, o que é um momento de grande felicidade para você. No entanto, de repente, algo surpreendente acontece: ela se torna menos atraente aos seus olhos.
No entanto, ao contrário do sapo que se transforma em um príncipe encantador, nesse caso, a pessoa atraente se transforma em um sapo aos olhos do admirador.
O aspecto mais impactante é que essa transformação não é causada por mudanças na pessoa que está sendo admirada no relacionamento. Em vez disso, é resultado de uma mudança repentina na percepção mental.
Quando o seu interesse amoroso começa a corresponder aos seus sentimentos, o encanto e o mistério desaparecem, assim como a sua atração. Isso pode ser comparado à sensação universalmente conhecida como “ick”, que é uma forma distorcida de repulsa.
Em última análise, a saponização pode nos ensinar lições valiosas sobre a complexidade da atração humana e a importância do autoconhecimento em nossa busca pelo amor.
É importante lembrar que, às vezes, a emoção da conquista pode turvar nosso julgamento. Às vezes pode ser necessário diminuir o ritmo e reavaliar se nossos sentimentos em relação à pessoa são verdadeiros ou se são apenas resultado de projeções. Será que a sua atração está mais ligada ao jogo de sedução do que à pessoa em si? Vale o questionamento.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Escola Educação.
