Se você está em processo de separação e divórcio, que tal refletir sobre a possibilidade do auxílio de um profissional da saúde mental, neste momento delicado para ajudar a mediar os conflitos emocionais existentes.
No histórico do processo de mediação de divórcio, começou com acompanhamento de profissionais da área da saúde mental; como psicólogos, psiquiatras e terapeutas,esta atuação é mais praticada e conhecida no contexto de tribunais e principalmente no papel do profissional jurídico e advocatício.
Neste texto, pretendo apontar o papel do psicólogo que atua num processo de mediação e que não necessariamente acontece dentro dos tribunais, o psicólogo age em trabalho especifico com o casal ou a família.
De acordo com a autora Serpa (1999), a mediação não é tratamento, não conta com nenhum tipo de diagnóstico, a mediação de divórcio e separação precisa ser compreendida como um processo, com objetivos definidos, que comportam serviços indicados para ajudar cônjuges, em fase de separação e divórcio. No entanto, a mediação acontece com o casal que obtiverem o conflito entre duas partes e que, sobretudo, tenham crianças envolvidas.
Basearei os objetivos especificamente ao psicólogo.Essencialmente buscar uma melhor comunicação entre o casal e mostrar possibilidades de acordos e alternativas para resoluções do conflito estabelecido.
Durante o processo de mediação, o casal e a criança, ou as crianças, passam por uma avalanche de sentimentos que podem influenciar e determinar o poder de negociação, tanto no aspecto de aceleração do processo, para aliviar a ansiedade, quanto à necessidade de livrar das pressões psicológicas.
Em busca de apascentar sentimentos, o ideal é que o casal procure um psicólogo para mediar a comunicação, assim sendo, o psicólogo não está apenas em processos litigiosos, que no meu pensar traz muitos conflitos emocionais para os casais e para as crianças, está também, para amenizar o impacto que esta situação si, traz envolvendo toda a família.