Por Dr. Filippo Pedrinola
A maioria das pessoas e até mesmo médicos e nutricionistas costumam dizer que são dois os fatores que levam às pessoas a ganharem peso: comer muito e se alimentar de forma errada. De alguns anos para cá, no entanto, vários estudos científicos publicados em revistas importantes demonstram que pessoas que sofrem de stress, angústia, ansiedade e depressão ganham peso mais facilmente.
Existem duas pequenas glândulas chamadas de suprarenais que, sob situação de stress, são estimuladas a produzirem alguns hormônios, entre eles o cortisol. Há muito tempo as pessoas sabem que quem usa remédio à base de cortisona costuma ganhar peso, mas só recentemente se descobriu que a quantidade desse hormônio está aumentando em pessoas que têm alterações emocionais. O pior de tudo é que as pessoas que ganham peso devido ao stress tendem a acumular gordura na região abdominal, aumentando as chances de desencadear doenças como o diabetes, a pressão alta, infarto e derrame.
Além do cortisol, sabe-se que a serotonina, outro neurotransmissor –
mensageiro que ativa o cérebro, também influência o comportamento alimentar. Quando encontrada em níveis baixos no cérebro, pode causar sintomas de tristeza e depressão, sem contar que aumenta a compulsão pela comida, principalmente de carboidratos. Algumas mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM), por exemplo, apresentam níveis baixos de seretonina durante esse período, o que pode transformá-las em verdadeiras chocólatras.
Mas o que fazer para evitar doenças como a depressão, síndrome do pânico e ansiedade que, assim como o estresse, também podem ser conseqüência da vida moderna e do fenômeno de globalização?
Em primeiro lugar é importante ter consciência de que estes são fatos reais e que devemos investir numa atividade física regular, pelo menos três vezes por semana. O exercício ajuda a aumentar naturalmente os níveis de seretonina do organismo. Técnicas como a ioga e meditação ajudam a baixar e até mesmo controlar o stress, melhorando a nossa qualidade de vida. Dormir bem também é fundamental, bem como procurar dedicar mais tempo à família e aos amigos.
Para os casos mais graves, hoje já existem medicamentos que podem auxiliar no tratamento. Porém, eles só devem ser ingeridos mediante prescrição e acompanhamento médico.
Imagem de capa: Shutterstock/Rachata Teyparsit
TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA
O filme da Netflix que vai te levar às lágrimas e te deixar pensando por…
O espelho mente? A ciência revela por que você se vê melhor do que realmente…
Dormir coberto no calor não é mania: o que o peso da manta faz com…
Dois erros diários podem estar drenando sua felicidade — veja como corrigir ainda hoje ⏰
🎅🤯 Psicólogos quebram o tabu: por que tanta gente rejeita o Natal (e o motivo…
O que esses 8 alimentos fazem no corpo que pode dificultar o avanço do câncer…