A depressão é um dos transtornos do humor mais comuns em todo o mundo e um dos problemas psicológicos mais tratados nas consultas com psicólogos e psiquiatras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos dez anos o número de pessoas com depressão aumentou 18,4%, o que corresponde a 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Será, no entanto, que a depressão pode ser herdada?
Ao analisar o histórico clínico de um paciente, é possível identificar que há uma porcentagem considerável de casos de depressão com antecedentes familiares, sejam esses de depressão ou de algum outro tipo de transtorno mental.
No entanto, isso por si só não determina que alguém vá herdar a doença, já que intervêm também uma série de outros fatores importantes para fazer com que a doença de fato se instale. Esses fatores envolvem os acontecimentos da vida da pessoa, os fatores sociais e também os psicológicos.
Há, então, pessoas que possuem uma maior vulnerabilidade do que outras para desenvolver uma depressão. Para essas pessoas, não apenas a genética determinará a “herança” da doença, mas todos os fatores anteriormente citados influenciam, cada um em sua medida.
Os estudos continuam investigando a questão genética
De acordo com os estudos realizados envolvendo o componente genético da depressão, aparentemente existem alguns genes que estariam envolvidos, mas que são sempre influenciados pelo comportamento e pelos fatores ambientais.
Nas depressões chamadas de endógenas é possível ver, após uma avaliação da pessoa, que os fatores externos não são tão determinantes. Ou seja, nesses casos a depressão se deve a causas internas e orgânicas do funcionamento do nosso cérebro, que é onde melhor se pode analisar o componente hereditário.
Nesses casos, se a pessoa tem antecedentes familiares de depressão, pode haver um fator genético em jogo, mas mesmo assim esse nunca será determinante.
Na depressão, o funcionamento fisiológico do cérebro apresenta alterações em alguns neurotransmissores, responsáveis pela regulação das emoções. Para que essas alterações aconteçam, não é necessário ter antecedentes familiares do transtorno.
Seguindo as conclusões dos estudos sobre o tema, quando se compara a população geral com pessoas com antecedentes de depressão em membros da família em primeiro grau, vê-se que há uma maior prevalência do transtorno nesse segundo grupo.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Agora MT.
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