Hoje venho compartilhar com vocês um texto referente à desmistificação de alguns tabus que a sociedade carrega quanto o assunto é sexualidade na terceira idade. Cada um de nós pode viver a vida que considera satisfatória. De todos os estereótipos sociais sobre a idade avançada, a ideia de que idosos e sexo não se misturam talvez seja a mais forte.
O que acontece com o sexo nesse período de vida? Não apenas os jovens e as pessoas de meia-idade, mas também muitos idosos concluem que ele acabou. De acordo com uma pesquisa realiza por AlfrendKinsey (1894-1954) e as descobertas clínicas de Willian Masters e Virginia Jonhson, bem como as pesquisas mais recentes sobre gerontologia, demonstram que os idosos relativamente saudáveis que gostam de sexo são capazes de aproveitá-lo até a idade bem avançada e aqueles que têm problemas sexuais podem receber ajuda.
Uma senhora que assuma um evidente interesse com relação ao sexo é considerada alguém que sofre de “problemas emocionais”, se ela demonstrar que está de posse de suas faculdades mentais e ativa sexualmente, corre o risco de ser chamada de “depravada” ou ouvir que está tentando pateticamente segurar a juventude perdida. Já os homens são as principias vitimas de uma vida inteira de ênfase excessiva no desempenho físico, a masculinidade é equiparada à proeza física, quando mais velhos se julgam e são julgados pela comparação da frequência e potencia de seu desempenho sexual com as de um homem mais jovem, que raramente valoriza a experiência e a qualidade do sexo.
Frequentemente, pessoas de mais idade ficam preocupadas ou inibidas com o julgamento dos filhos e, para eles, nem sempre é fácil aceitar a sexualidade mãe e do pai. Muitos adultos continuam presos a necessidade primitiva e infantil de negar a seus pais, uma vida sexual e restringi-los a papeis puramente paternais. Outras pessoas enxergam o sexo apenas como uma forma de procriação, não de prazer e sentem que sua religião apóia essa convicção, assim a sexualidade termina com a menopausa.
Uma das causas de inibição sexual são as doenças que podem afetar diretamente a sexualidade de pessoas com mais de sessenta anos. Por exemplo: doença cardíaca; derrames; diabetes; artrite; anemia; dores lombares; hérnia ou ruptura; Parkinson; prostatite crônica; hipertensão; impotência causada por causas físicas e entre outras.
De acordo com Fraiman (1994), as idosas ao resgatar a sua auto-estima, são capazes de não se importarem com os comentários dos filhos ou do marido, referente às suas mudanças de comportamento. O cuidado com a aparência é um dos sinais mais visíveis do processo de transformação. Ao mudarem de comportamento, essas vivemum despertar de si mesmas, a descoberta do seu próprio valor como pessoa e como mulher.