Por Adriana de Araújo
Esse é um tema que ainda causa muita curiosidade e dúvida nas pessoas. Até que ponto o trabalho pode realmente ter influência num problema emocional que pode desencadear algo físico? Você trabalha além do esperado? Muitas horas de serviço acima do combinado? Dificuldade de organizar sua vida, do humor e na relação com as pessoas? Outras áreas estão prejudicadas? Você tem um sentimento de que o que você faz pode não estar sendo valorizado nem por você nem pela organização onde trabalha de forma satisfatória? Como o trabalho pode influenciar diretamente no estado emocional e físico?
A palavra vem do inglês burn [queima] e out [exterior]. Podemos dizer então, de alguma maneira, que o problema que se sente “dentro” foi provocado por algo “fora” (exterior), e nesse caso estamos falando do trabalho. É considerado um estresse ocupacional, ou seja, os sintomas estão ligados a questão do trabalho e não a outras razões externas como é possível ocorrer na depressão, ansiedade e estresse, que são doenças que se assemelham e muito a síndrome de bournout.
Sintomas
Normalmente os que sofrem com esse problema são pessoas corretas, com alto grau de julgamento, críticas e muita exigência.
Desgaste emocional intenso, algo forte e com sintomas muito parecidos com a depressão:
-dificuldade de concentração;
– tristeza;
– falta de ânimo;
– angústia;
– desespero;
– alteração do humor;
– irritação e agressividade;
– falta de sentido;
– pouco interesse pelas coisas que antigamente geravam prazer e bem estar;
– sentimento de baixa auto-estima e baixa avaliação sobre o desempenho profissional.
– dificuldade de lidar com conflitos e a tolerância à frustração acaba por ser baixa. Por isso, a pessoa tem um desejo grande largar tudo e sair do trabalho. Por se sentir no limite, quem se sente assim, acaba reagindo de forma agressiva com as pessoas a sua volta. Porém, o problema não se resolve simplesmente assim;
– desgaste físico, cansaço e exaustão;
– acontecem somatizacoes (ou seja, doenças físicas que tiveram início com questões emocionais), tensão no corpo, dor de cabeça constante, dificuldade de relaxar, mudança brusca de peso e apetite e insônia.
Normalmente os que sofrem com esse problema são pessoas corretas, com alto grau de julgamento, críticas e muita exigência. Seja para com elas próprias ou para os demais a sua volta. Esse padrão vai muito além delas mesmas e se expande para os outros, principalmente com os colegas de trabalho. Com isso, num momento de maior dificuldade, vão sentir esses sintomas ainda mais presentes e com poucos recursos para lidar de forma necessária com situações difíceis, pois o estado emocional não é facilitador. De modo geral, são pessoas que gostavam muito do que faziam no trabalho e se dedicavam “de corpo e alma” a sua função.
Normalmente, falta equilíbrio entre trabalho e outras área da vida. Principalmente, saber cuidar de si, como sabe cuidar dos interesses da organização onde trabalha. Família, amigos, lazer, saúde, são áreas que merecem atenção e respeito além do trabalho.
Como prevenir?
1- Organizar o tempo de trabalho e outras áreas de vida,
2- Principalmente saber dar a devida importância a si próprio;
3- Cuidar dos sintomas físicos ligados a síndrome de bournout com devida atenção;
4- Cuidar dos sintomas emocionais e buscar melhor resultado e ação;
5- Exercícios de respiração e relaxamento ajudam e devem ser feitos para iniciar uma melhora;
6- Atividade física, esporte, academia etc, podem contribuir para um bem estar físico que refletira no emocional.
7- Técnicas com hipnose ericksoniana, novo código da pnl e coaching contribuem na cura e no estabelecimento de metas.
Sessões específicas para combater o problema, retomar o humor e organização mental e a saúde plena. Durante as reuniões é possível estabelecer metas e forma de alcance dos desejos e objetivos para o bem estar.
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