O governo sudanês fez acordos formais para separar a religião do estado, encerrando três décadas de domínio islâmico na nação do norte da África.
O primeiro-ministro do Sudão, Abdalla Hamdok, e Abdel-Aziz al-Hilu, líder do grupo rebelde do Movimento de Libertação do Povo do Sudão do Norte, assinaram uma declaração em 3 de setembro na capital etíope de Adis Abeba que adota o princípio do secularismo.
O documento afirma que, “Para que o Sudão se torne um país democrático onde os direitos de todos os cidadãos são consagrados, a constituição deve ser baseada no princípio da ‘separação da religião e do estado’, na ausência do qual o direito à autodeterminação deve ser respeitado. ”
No acordo, também é expresso que “o Sudão é uma sociedade multi-racial, multiétnica, multi-religiosa e multi-cultural. O pleno reconhecimento e acomodação dessas diversidades devem ser afirmados.”
Esta declaração põe fim à estrita lei islâmica que começou no país em 1989, e chega na mesma semana em que o governo de transição iniciou um acordo de paz com as forças rebeldes – um acontecimento que aumentou as esperanças de um fim aos combates na capital sudanesa de Cartum e em outros lugares.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Good News Network.
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