Por Helô D’Angelo
Ter amigos não é só gostoso: é fundamental para a saúde. Vários estudos já comprovaram que a interação social é tão importante quanto manter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos, e que ela previne doenças cardiovasculares e até te deixa mais bonito. Agora, uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acaba de revelar mais um benefício da amizade: ela cria maior tolerância à dor.
Na experiência, 100 pessoas com idades entre 18 e 34 anos completaram um questionário sobre personalidade e estilo de vida – com perguntas do tipo se elas eram fitness ou não, se tinham uma alimentação balanceada, se o trabalho era estressante. Depois, os participantes descreveram seus círculos sociais, estimando o número de amigos mais e menos próximos. E aí, para testar a parte da dor, cada pessoa teve que fazer um agachamento na parede – aquele em que você apoia as costas retas na parede, dobra as pernas até noventa graus e permanece na posição, com tudo tremendo, por um tempo determinado.
As pessoas que disseram ter um círculo maior de amigos conseguiram permanecer mais tempo na posição torturante – mesmo comparadas às que haviam descrito um estilo de vida mais fitness e saudável nos primeiros questionários.
O resultado tem uma explicação científica: o truque é a endorfina. Em situações prazerosas – como estar entre amigos -, ou em situações de exaustão e dor física – como puxar pesos na academia -, esse neurotransmissor é liberado pelo corpo. Você conhece a sensação: é aquele relaxamento gostoso, que faz você sentir que está tudo bem. A endorfina funciona como um analgésico natural, bloqueando os caminhos da dor nos nossos neurônios – daí a relação entre amizade e dor encontrada no estudo: quanto mais amigos, mais endorfina o corpo libera, e menos dor a pessoa sente.
Evolutivamente falando, estar perto de outros seres humanos é fundamental para o nosso desenvolvimento e para a nossa sobrevivência. Por isso, quando interagimos socialmente, nosso corpo dá um recompensa, que é uma dose de endorfina.
Daqui para a frente, os cientistas de Oxford pretendem continuar explorando esse mecanismo de recompensa, com o objetivo de aplicá-lo no combate à depressão e à fobia social – doenças relacionadas ao mau funcionamento dos neurotransmissores.
E aí, já viu seus amigos essa semana?
TEXTO ORIGINAL DE SUPERINTERESSANTE.
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