No Brasil e em Portugal, celebra-se hoje, 26 de julho, o Dia dos Avós. Oportunamente nesta data, vale lembrar com carinho dos seus avós, se você hoje os carrega apenas no coração; e dar um abraço bem apertado neles, se você ainda tem a sorte de tê-los por perto. Conviver intimamente com os seus avós é um dos maiores presentes da vida, e isso pode ser comprovado cientificamente. Entenda melhor:
Alguns defendem a ideia de que um dos motivos pelo quais as mulheres sobrevivem por tanto tempo depois da menopausa é uma vantagem evolutiva. É que, teoricamente, não faz sentido as mulheres deixarem de ser férteis após certa idade, se considerar que o objetivo principal de um organismo é espalhar seus genes mundo afora. Mas, segundo uma hipótese conhecida como “efeito vovó”, mulheres pós-menopausa ainda podem espalhar a genética, apesar de não reproduzirem.
Elas fazem isso ao ajudar os filhos a criar famílias maiores. Há estudos que mostram que, nas famílias em que a avó ainda está viva, o número de filhos aumenta em 20%. Além disso, as mulheres que ainda têm as mães vivas tendem a ter filhos mais cedo, aumentando as oportunidades de reprodução. Aumenta também o número de netos que sobrevivem até os 15 anos.
O benefício para os avós
A relação próxima entre avós e netos também tem efeitos positivos na saúde dos avós. De acordo com os resultados do estudo Berlin Aging Study (BASE), avós que cuidam de netos têm 37% menos risco de morte do que adultos da mesma idade que não cuidam de ninguém.
Benefícios para todos
Uma pesquisa de 2016 feita pela Universidade de Boston que analisou famílias entre 1985 e 2004 mostrou que proximidade emocional entre netos e avós protege ambos da depressão e outros transtornos mentais. Os dados foram confirmados por outro estudo, este de 2014, da Sociedade Americana de Gerontologia.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Galileu
Imagem destacada: Reprodução/Filme – “Viva: a Vida é uma Festa”