Os relacionamentos possuem características próprias e passam por diferentes fases em sua trajetória. E a cultura prega uma falsa ideia de relacionamentos perfeitos, que tanto contribuem para a comparação e a insatisfação entre os casais. E nesse contexto a psicologia, através da Terapia de Casais, busca auxiliar as pessoas a construir relacionamentos saudáveis.
Estamos vivendo a cultura do prazer imediato. As redes sociais e a mídia contribuem para uma visão distorcida da vida alheia. E sempre ficamos com a sensação de “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Porém, o que as redes sociais e a mídia não mostram é o lado “feio” da vida das pessoas. Tanto nossos amigos, reais ou virtuais, quanto os artistas, não expõe este lado. Então surge a cultura dos RELACIONAMENTOS PERFEITOS o tempo todo.
Graças às comparações de nossos relacionamentos com os mostrados pelos outros, pouco a pouco, surge um vazio em cada um de nós. E aquela reflexão: “Fulano e fulana são tão felizes” e meu relacionamento não é bom quanto o deles. Mas, não é divulgado que relacionamento é construção. Pasmem, CONSTRUÇÃO! Isso mesmo. Dia após dia, no dia-a-dia, e instante a instante… Um fazer, ceder, perdoar e aceitar diário, pois somos seres humanos complexos, cheios de qualidades e defeitos.
A Psicologia, como ciência, busca auxiliar o indivíduo a ter uma melhor qualidade de vida. Seja ela através do autoconhecimento, melhoria nos relacionamentos interpessoais, entre outros. Ao procurar uma terapia de casal, espera-se que o profissional resolva os problemas daquele casal. Ledo engano. O profissional não irá resolver NADA. O psicólogo não é Deus, tampouco um guru do amor. Mas ele pode, sim, ajudar. Como? Auxiliando o casal a ter uma melhor compreensão do relacionamento e da responsabilidade de cada um no fracasso e sucesso do mesmo.
Então, por quê procurar ajuda psicológica para o casal? Porque, muitas vezes, ao passar por uma crise no relacionamento, a comunicação entre o casal fica difícil e, às vezes, até inexistente. E surgem as famosas queixas como: “ele(a) não me escuta”, “nada do que eu falo é importante para ela(e)”, “ela(e) só ouve o que quer”, “já desisti, entre nós dois não existe mais diálogo” e “ela(e) não fala nada… só briga… só grita…, não tenho mais paciência, desisti”. E o psicólogo entra fazendo o papel de mediador, em um primeiro momento (no momento mais crítico) e num segundo momento, vai auxiliar aquele casal a se relacionar de forma assertiva e saudável. E ao final da terapia é esperado que aquele casal saia com recursos psicológicos e emocionais para decidir o que é melhor para ambos.
E engana-se quem pensa que o Psicólogo é um “salvador de relacionamentos”. Ele apenas auxilia as pessoas a se desenvolverem, de modo que, o sofrimento dê lugar a um relacionamento saudável: juntos ou separados. Muitas vezes, estar junto não é o melhor para aquele casal. E inconscientemente, ambos já sabem que precisam seguir em frente e falta, apenas, a consciência de que é mais saudável assumir que aquela relação chegou ao fim.
A vida é dinâmica e cíclica. Um ciclo termina e outro ciclo começa. Nunca estamos prontos e com tudo finalizado. Estamos num eterno desenvolver. E isso é muito bom, porque sempre podemos começar, recomeçar, manter, construir, desconstruir, fazer, refazer e sempre buscando a felicidade e plenitude na nossa vida. A felicidade não consiste no fim, no objetivo alcançado, mas sim na busca. E o amor é muito bom quando acontece de forma construtiva e saudável.
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
Você ama comprar roupas, mas precisa ter um controle melhor sobre as suas aquisições? Veja…
Qualquer um que tenha visto esta minissérie profundamente tocante da Netflix vai concordar que esta…
Além de ameaçar os relacionamentos, esta condição psicológica também pode impactar profundamente a saúde mental…
Aos 64 anos, Elaine Macgougan enfrenta alucinações cada vez mais intensas conforme sua visão se…