Por Isabela Moreira
Familiares e profissionais de recursos humanos adoram usar a frase “a primeira impressão é a que fica”. O pior é que eles estão certos, pelo menos em partes. Vários estudos revelam que a forma como uma pessoa se apresenta pode definir como o interlocutor se sentirá sobre ela.
O efeito vale desde apresentações formais, como a ordem na qual alguém cita as características que a definem, até valores sentimentais. Uma nova pesquisa realizada por pesquisadores das universidades de Georgetown e Tufts, ambas nos Estados Unidos, revela que até mesmo um mero sorriso pode definir uma primeira impressão.
No caso avaliado no estudo, que foi publicado no periódico Motivation and Emotion, a descoberta teve implicações ainda mais abrangentes. Os cientistas pediram que 93 estudantes analisassem uma série de fotos de pessoas desconhecidas e avaliassem a personalidade delas a partir disso. Eram oito imagens — dois homens e duas mulheres caucasianas, dois homens e duas mulheres japonesas — e em metade delas os personagens sorriam e na outra metade eles tinham expressões neutras.
A ciência mostra como o racismo se espalha
No grupo de estudantes que classificou as fotos de expressões neutras, alguns estereótipos de gênero e raça vieram à tona. Segundo a pesquisa, a mulher caucasiana foi considerada a mais agradável e a mulher japonesa a menos agradável. No entanto, essas percepções foram diferentes em relação às imagens dos personagens sorrindo: no geral, os estudantes consideraram as pessoas das fotos, no geral, agradáveis. “Sorrir dá abertura para que apareçam e sejam considerados traços de personalidade que são fortes o suficiente para se sobressair em relação a informações baseadas em gênero ou raça”, afirmam os pesquisadores.
A pesquisa é relevante porque mostra que, mesmo que nossos cérebros tenham julgamentos automáticos e preconceituosos, há algumas características que podem ser mais importantes e mudar a percepção das pessoas. Sorrir pode ser uma delas.
TEXTO ORIGINAL DE REVISTA GALILEU
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