Por Rosangela Tavares
Identificação é uma coisa muito legal. Acontece o tempo todo com a gente.
Podemos relacionar identificação com “idêntico”, que tem a ver com ser igual. Também pode ser reconhecer.
Então quando falamos que alguém se identificou com alguma coisa, seja uma situação, um filme, ou outra pessoa, estamos dizendo que esse alguém se reconheceu ali, que aquilo tem a ver com ele em algum aspecto, tem elementos parecidos com ele em algum nível. E isso é involuntário, automático, inconsciente.
Desde criança cada um vai escolher uma cor do lápis de colorir, porque se identifica mais com aquela cor, porque aquela, diferente de outra, trouxe alguma emoção mais prazerosa ao ser olhada.
E assim vamos fazendo as nossas escolhas pela vida, formando nosso estilo de nos vestir, nossos tipos de músicas, a matéria que mais gostamos na faculdade, a profissão, o corte de cabelo…
Todas as nossas escolhas tem a ver com o nosso interior, até a fragrância do nosso perfume. Nós sempre escolhemos aquilo com o que nos identificamos. Se a escolha for diferente, incomoda.
Por que com algumas pessoas firmamos uma amizade profunda e com outras não? A diferença está na identificação.
As pessoas se agrupam sempre por afinidade. As famosas panelinhas no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar sempre se formam espontaneamente, por identificação. Se afinizam aqueles que se identificam.
As atrações para os relacionamentos amorosos também se dão pela identificação. Aquela história de que os opostos se atraem não procede muito. Pelo menos no âmbito psíquico.
E os relacionamentos que tendem a dar mais certo são aqueles onde os parceiros se parecem mais internamente, dividindo as mesmas idéias, objetivos e planos para a vida.
Você pode notar que muitos relacionamentos terminam quando as cabeças mudam, quando um amadurece mais do que o outro, e os objetivos em comum já não batem mais. Agora uma curiosidade sobre identificação: sabe o sotaque? Quando alguém se muda para uma região onde o sotaque é diferente, depois de um tempo tenderá a alterar sua forma de falar, involuntariamente.
Isso também acontece pela via da identificação, juntamente com a adaptação. A nova cidade vai ficando mais familiar a cada dia, e a pessoa adere ao jeito de falar das pessoas ao redor. Algumas pessoas não “pegam” o sotaque. Isso tem a ver com a flexibilidade de alguns elementos internos de cada um, entre outras características pessoais.
Só mais uma curiosidade: sabe quando uma música fica na sua cabeça por horas ou dias? É porque houve alguma identificação sua com algum elemento da música, de forma inconsciente, mesmo que seja uma música da qual você não goste!
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