Se você é mãe ou pai, com certeza se lembra das primeiras palavras do seu filho. Ouvir o bebê juntando as primeiras sílaba, afinal, é um momento inesquecível. Agora imagine o tamanho da emoção que a mãe Briana Blankenship sentiu ao ouvir sua filha autista não verbal chamá-la de mãe pela primeira vez na vida. Os médicos disseram que a pequena Taylor, de 5 anos, nunca poderia falar. Mas há poucos dias, a menina desafiou as probabilidades e provou que eles estavam errados.
“Eu basicamente aceitei que nunca ouviria a voz dela”, disse ao site ‘Bored Panda’ a mãe, que mora em Athens, no Estado do Alabama (EUA). No momento, os médicos ainda estão testando Taylor, mas eles já a diagnosticaram com Transtorno do Espectro Autista e Transtorno de Processamento Sensorial. O primeiro é um distúrbio neurológico e de desenvolvimento que afeta como uma pessoa age e interage com os outros, se comunica e aprende.
“Nós nos comunicamos com linguagem de sinais e gestos limitados”, disse Briana. “Também temos um iPad que está bloqueado para que ela só possa acessar seja um aplicativo de comunicação chamado LAMP. E também é esse o aplicativo que ela usa para fazer os trabalhos na escola e, por causa disso, ela é excelente em soletrar, especialmente para crianças de 5 anos. Taylor também está na aula de ‘inclusão’ do Jardim da Infância (e está indo para a primeira série com a mesma classe), recebe terapia ocupacional para ajudar com suas habilidades motoras finas e terapia sensorial. O Pai dela e eu também pagamos para ela ir à ginástica toda semana e isso ajuda com as instruções e também a ajudou a parar de andar na ponta dos pés, o que muitas crianças com autismo fazem.”
Certo dia, quando Briana estava levando sua filha para uma aula de ginástica, o impossível aconteceu. “Nós estávamos a caminho – atrasadas – então eu tive que passar pelo drive-thru mais próximo para pegar algo que ela pra ela comer. Nós raramente comemos fast-food, então ela reconheceu que estava prestes a pegar sua comida favorita, batatas fritas, e começou a ficar excitada e rindo no banco de trás. Foi quando a ouvi dizer isso. Eu sacudi minha cabeça e perguntei: Você acabou de dizer mamãe? E ela olhou para mim e disse de novo.”
“Eu estava tão empolgada que parei o carro ali mesmo, tirei meu celular da bolsa e comecei a gravar o vídeo que já foi visto em todo o mundo. Uma vez que parei de gravar, me dei conta do que tinha acabado de acontecer e comecei a chorar. Eu poderia dizer pelo olhar da pessoa no caixa que ela queria saber o que havia de errado naquela cena, mas eu estava chorando demais pra conseguir explicar.”
“Fui estacionar meu carro depois de pegar a comida e imediatamente liguei para o meu marido e depois para minha mãe. Eu não tive tempo de ligar para ninguém antes do início da aula, então rapidamente postei o vídeo na minha página do Facebook e marquei nossa família nele.”
Imediatamente, as pessoas inundaram a caixa de entrada de Briana. “Recebemos tantas mensagens de pessoas dizendo que estamos lhes dando esperança por seus entes queridos, ou que estamos fazendo com que se sintam menos sozinhos nas batalhas diárias de criação de filhos não-verbais. O registro também fez com que muitas pessoas refletissem sobre o assunto. Recebi dezenas de mensagens que diziam coisas como: ‘Por favor, não me julgue, mas não tenho ideia do que é o autismo e de que isso poderia causar incapacidade para alguém falar’. E ‘Onde posso aprender mais?’.”
Veja abaixo o momento em que ela a filha de Briana a chamou de Mãe pela primeira vez:
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Papo de Pai.
Fotos: Reprodução/Facebook.
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