Vítimas de implosão de submarino podem ficar no fundo do mar para sempre

Na última quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a descoberta dos destroços do submarino que desapareceu no início desta semana. De acordo com o porta-voz das equipes de busca, o tamanho dos restos do submersível sugere uma “implosão catastrófica” do veículo.

Durante uma entrevista coletiva realizada na quinta-feira (22/6) para confirmar o falecimento dos cimco tripulantes, John Mauger, porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, afirmou que os robôs utilizados na operação seguirão no oceano para tentar investigar as circunstâncias da tragédia.

No entanto, devido à natureza do ocorrido e às condições marítimas, como a pressão, a falta de iluminação e as correntes, ainda não se sabe se os restos mortais poderão ser resgatados.

“Mergulhar nesse ambiente implacável no fundo do mar, a mais de três quilômetros de profundidade, é extremamente desafiador. Os destroços encontrados são consistentes com a implosão catastrófica da embarcação. Continuaremos a trabalhar e explorar a área, mas, neste momento, não posso fornecer informações sobre as perspectivas”, afirmou Mauger.

Ainda segundo a Guarda Costeira, os equipamentos de busca permanecerão no local por enquanto, mas serão retirados em 48 horas.

As cinco vítimas da tragédia são:

Stockton Rush, diretor-executivo e cofundador da OceanGate;
Hamish Harding, bilionário britânico dono da empresa de aviação Action Aviation;
Shahzada Dawood, empresário paquistanês e vice-presidente da Engro Corporation;
Sulaiman Dawood, filho de Shahzada Dawood;
Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e um dos principais especialistas no naufrágio do Titanic.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Metrópoles.






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