Por Fernanda Lopes de Luzia
Convivemos com pessoas “carentes”, por todo lado, você já reparou? E já se perguntou se é um deles?
Carente: Esse termo inclusive é muito usado pra definir alguma população mais pobre de determinado lugar. Mas de fato, do que são verdadeiramente carentes essas pessoas e no que nos igualamos a todas elas? Alguns reclamam de falta de dinheiro, falta de um lugar digno para morar, falta de emprego, falta de atenção por parte das pessoas com quem convivem, mas no fundo tudo é falta de uma coisa só: falta de si mesmo!
Ainda esperamos que as mudanças aconteçam de fora para dentro, que tudo lá fora se adapte ao que verdadeiramente queremos. E o resultado é essa carência excessiva. E acabamos perdendo tempo nos lamentando das situações: no trabalho, nos relacionamentos familiares, afetivos, em nossa cidade, no planeta, etc.
Se somos carentes podemos dizer claramente que não cuidamos o suficiente de nós como deveríamos, que talvez ainda não nos valorizamos como ainda poderíamos.Alguns dizem que não precisam de ninguém. Mas nós precisamos das pessoas, precisamos nos relacionar. O Universo é feito de trocas!
Você não precisa se tornar dependente de alguém, dependente de que o outro te dê o alimento para ser feliz.
Mas a diferença é: você não precisa se tornar dependente de alguém, dependente de que o outro te dê o alimento para ser feliz! O alimento para ser feliz está dentro de você mesmo.
Você pode ter um dia nublado, mas fazer sua tarde ser ensolarada! Depende de você. Depende de você criar meios para se sentir bem consigo mesmo e deixar sua alma se expressar.
Deixe as pessoas fazerem parte de seu mundo, convide-as para brincar quando seu espírito é pura alegria! Mas se um dia desses você precisar brincar sozinho, não deixe de fazer isso! Não anule sua alegria porque alguém não quis brincar com você! Cante, ache as coisas belas da vida e comungue com elas. Seja um imã que atrai situações boas simplesmente por ser e não por “fazer” ou “ter”. Apenas seja!
Tudo na vida em excesso é veneno. Para tudo existe uma medida. Se você está muito tempo na lamentação ou na tristeza, preste atenção! É você quem ainda escolhe permanecer aí.
Talvez em algum momento você precisou criar uma “doença” emocional ou física pra chamar atenção e cuidados dos outros, mas perceba, tudo isso é passageiro. Crie raízes profundas em sua vida com as pessoas, não relações viciante de apego ou de dependência com alguém. Troque: Escute, fale, toque e deixe ser tocado.
Você não perde nada ao deixar a carência partir de sua vida e dar lugar a uma nova pessoa radiante. Aliás, você ganha, e muito. Retome sua energia, faça diferente, saia de qualquer processo de vítima e seja a primeira pessoa de sua vida. Esteja em seu centro!
Imagem de capa: Shutterstock/Beboopai
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