No futuro, boa parte da população sofrerá com algum tipo de TA (transtorno de ansiedade), portanto, buscou-se algumas práticas alternativas na tentativa de contribuir um pouco teoricamente na solução do problema. Eis que analisando e verificando alguns artigos científicos, pois o referencial teórico acerca do assunto ainda é limitado, foi possível perceber e ver que o yoga, pode sim ser utilizado como tratamento alternativo e contribuir positivamente, e com grande escala de boas recuperações na vida das pessoas tratando o problema da ansiedade.
A ansiedade é um “mal” que afeta o psicológico e somatiza no físico. Portanto, é preciso mostrar que a prática do yoga vem mediar o problema do TA trazendo vários benefícios e bem-estar para as pessoas. Claro que, as teorias acerca dessa modalidade de tratamento são inovadoras, mas que já é comprovadamente eficaz e relevante, assim como bem-sucedida e com boa relação custo-benefício no tratamento dos transtornos de ansiedade.
Vale antes de qualquer coisa, ressaltar o que significa yoga. A palavra yoga é uma palavra masculina, portanto aceita o artigo masculino o, e a sua origem vem da raiz sânscrita yuj, cujo significado é atrelar, unir, juntar. Por ser uma língua antiga assim como o latim e o grego, o sânscrito expressa significados específicos de sua cultura religiosa, milenar e, portanto acaba sendo de pouco estudo e conhecimento entre outras nações.
Em Fernanda Maria de Andreis Betti (p. 2 – 8), pode-se denotar características de uma pessoa quando ela está ansiosa pelas modificações corporais que ela demonstra, pois existe toda uma alteração da cútis, dos membros tensionados, da postura retraída, dentre outras. Portanto a autora traz em seu texto uma ideia acerca do yoga como intervenção no tratamento da ansiedade, onde o caminho a ser percorrido será corporal e mental. Não adianta tratar o físico sem tratar o psicológico, e o yoga vem fazendo isso: mente sã, corpo são.
“O Yoga tem um caráter multidisciplinar que envolve aspectos metafísicos, ontológicos e teológicos, bem como aspectos psicológicos, físicos e práticos. Esse sistema baseia-se numa visão global e interdependente entre ser humano e mundo, buscando a cessação do turbilhão de pensamentos inúteis, a unificação da consciência, num estado de integração entre sujeito e objeto. Tudo isso em oposição à dicotomia que caracteriza a racionalidade ocidental (apud MORIN, 2007)”.
TEXTO RETIRADO DE PSICOLOGANDO
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